Depois de passar décadas apoiando a ditadura na Venezuela, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se assustou com promessa de banho de sangue feita por Nicolás Maduro e disse que ficou preocupado. Depois disso a amizade entre os dois líders latinos parece estar no fim.
Maduro vêm reagindo duramente contra o Brasil depois disto.
Em comício realizado nessa terça-feira (23), em Aragua, o presidente da Venezuela fez duras críticas ao sistema eleitoral brasileiro, se unindo a multidão de brasilriros que foi à Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, pedindo intervenção federal contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e volta de Lula para prisão.
Maduro disse que as urnas eletrônicas usadas nas eleições do Brasil não são confiáveis. Ele disse as urnas eletrônicas não são auditados.
O presidente Lula, que apoiou por décadas a ditadura venezuelana, se viu numa saia justa.
“Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto, não de sangue. O Maduro tem que aprender: quando você ganha, você fica, quando você perde, você vai embora. Vai embora e se prepara para disputar outra eleição. Então, eu estou torcendo que aconteça isso. Já falei com o Maduro duas vezes, falei por telefone com o Maduro, e o Maduro sabe que a única chance da Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todo mundo”, disse.
Nicolás Maduro demonstrou ter ficado incomodado com a crítica do presidente Lula.
Depois disso, ao elogiar o sistema eleitoral da Venezuela, acusado de ser manipulado pelo ditador, ele atacou os sistemas eleitorais dos Estados Unidos, da Colômbia e do Brasil.
Na eleição de domingo (28), Nicolás Maduro vai disputar o terceiro mandato seguido para mais seis anos como presidente. A comunidade internacional questiona a lisura do processo eleitoral, como em 2018. A União Europeia, por exemplo, já criticou Maduro por perseguir adversários políticos, com prisões, desaparecimentos e assassinatos.
O TSE decidiu, na noite desta quarta-feira (24), recusar o convite do Comissão Nacional Eleitoral venezuelana e não vai mais enviar técnicos para acompanhar as eleições de domingo (28). O TSE reiterou que não admite declarações e atos desrespeitosos à lisura das eleições no Brasil.
O STF mandou prender e processa emais de 1000 manifestantes que criticaram as Urnas. Segundo o dono da rede social na Internet, X, Elon Musk, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, enquanto comandou o TSE, determinou a suspensão de perfis em redes sociais que, assim como Maduro, questionam a auditoria das urnas urnas eletrônicas e o processo eleitoralno Brasil.
A Presidente do TSE, Cármen Lúcia, disse que não admite as críticas.
“A Justiça Eleitoral brasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no ou.
A ministra reagiu dizendo que “as urnas e as eleições brasileiras são auditadas, desde o início do seu processo até o seu final”
A resposta da Justiça aos manifestantes dos atos de 8 de janeiro de 2023 provocou a distribuição de 1.516 processos ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Desse total, 1.444 permanecem em tramitação.
A eleição está marcada para domingo, com os locais de votação funcionando das 6h às 18h, pelo horário local (5h – 17h, em Brasília). Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), mais de 20 milhões de pessoas estão aptas a votar.
A campanha na Venezuela foi marcada por intensa troca de acusações entre os dois lados. Enquanto Maduro classifica a oposição como “extrema direita”, González e aliados denunciam irregularidades eleitorais e até mesmo um atentado.
Quando Joaquim Roriz assuniu o governo, era bem de situação mas, bilionario jamais, se se transformou nun cidadao bilionário, pergunto?; de onde veio essa riqueza?.