Porta-voz da Agência para os Refugiados Palestinos da ONU disse que “evidências, se autenticadas e corroboradas”, podem indicar que os funcionários podem estar envolvidos nos ataques”.
A Organização Nações Unidas (ONU) afirmou, nesta segunda-feira (5), que nove funcionários da sua agência para os Refugiados Palestinos (UNRWA) do órgão internacional “podem estar envolvidos” no ataque terrorista de 7 de outubro.
O ataque terrorista do Hamas no sul de Israel desencadeou a série de ataques que Israel encaminha contra o Hamas na Faixa de Gaza.
“Temos informações suficientes para tomarmos as medidas que estamos tomando – ou seja, a demissão destes nove indivíduos”, disse o porta-voz da ONU, Farhan Haq.
A Onu disse que os nove homens tiveram seus contratos definitivamente rescindidos.
A decisão é consequência da investigação do escritório de Serviços de Supervisão Interna da ONU de 19 funcionários sobre a suposta participação nos ataques.
Segundo o comunicado divulgado pela agência, além dos nove funcionários que serão definitivamente afastados da agência, não foram encontradas provas suficientes contra outros nove e a investigação foi encerrada. O outro indivíduo voltou a se juntar à agência depois que nenhuma evidência apontou seu envolvimento.
O Hamas matou 1,3 mil pessoas, a maioria delas civis, em um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro. Outras 250 pessoas foram feitas reféns. O episódio desencadeou uma ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza que já matou mais milhares de palestinos, segundo o Ministério da Saúde, sob controle do Hamas.
Países como Reino Unido, EUA, Canadá, Austrália e Itália suspenderam temporariamente seu financiamento da UNRWA em decorrência das informações de Israel sobre terroristas integrando as forças da ONU em Gaza.