PT orienta petistas a parar de falar o nome de Deus em vão (blasfemias) nem criticar evangélicos por seus erros. A cartilha quer misturar óleo com água
O Partido dos Trabalhadores ( PT) criou uma cartilha com recomendações para ensinar petistas a lidarem com evangélicos. A cartilha vai ao encontro do plano de Lula de angariar votos dos evangélicos, grupo com alto índice de desaprovação aos valores morais e de costumes e principalmente à gestão petista marcada por corrupção mos governos Lula e Dilma.
O PT se superou e criou neste ano essencial para partidos elegerem prefeitos e vereadores nos 5,5 mil municípios brasileiros que passarão por eleiçõess em outubro uma espéciede manual para lidarem e convencerem os evangélicos que é bom votar no partido de Lula.
,O manual, no melhor estilo de catequização marxista é assinado pela Fundação Perseu Abramo, do PT. O partido de Lula orienta seus adéptos para não tratarem mais os evangélicos como fundamentalistas. “Ainda que haja vários evangélicos conservadores ou moralistas, não convém unificá-los sobre esse tipo de classificação, muito menos de fundamentalistas, pois, como já dizia o pastor Harry Emerson Fosdick, ‘todo fundamentalista é conservador, mas nem todo conservador é fundamentalista’”, crava o manual para petistas iludirem com falas diversas do seu pensamento, evangélicos incautos.
Vai ser difícil convencer por exemplo o ministro da Fazenda de Lula, Fernando Haddad. No segundo turno da eleição de 2018, o então candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, chamou o pastor Edir Macedo, fundador da Igreja Universal, de “representante do fundamentalismo charlatão“.
O texto da cartilha produzida pela cúpula do partido de Lula também pede que seus seguidores parem de associar a religião cristã aos erros cometidos por pastores específicos, como os que roubam, comentem assédio ou têm casos extraconjugais com fiéis. “Todas as pessoas cometem pecados. É inócuo – e pode soar como perseguição religiosa – tentar associar e generalizar erros ou crimes de evangélicos”, diz o texto catequizador que quer transformar petistas em ovelhas que conquistem a confiança dos evangélicos.
Nas orientações, ainda é dito para que “não se exagere em falar o nome de Deus”, pois não tomar o nome d’Ele em vão é um dos Dez Mandamentos conhecidos pelos cristãos.
As dicas em ano eleitoral vêm com a explicação da importância dos evangélicos na população brasileira. Neste trecho, a cúpula do PT isa termo adorado por seus seguidores para convencê-los a convencerem os evangélicos do que não acreditam. “A igreja evangélica está presente no Brasil há 200 anos. Nós, os evangélicos, somos parte da diversidade brasileira”, diz o manual para petistas convencerem evangélicos.
Hoje, a população evangélica está estimada em 40 milhões de brasileiros. O objetivo da cartilha, conforme explicado em algumas das páginas, é apoiar o diálogo e levar conhecimento sobre a visão dos evangélicos dentro das pautas progressistas do partido. É como misturar o óleo e a água.
O difícil é apagar as práticas da militância petista, sempre aplaudidas e apoiadas pela fé no marxismo petista brasileiro.
Vai ser difícil. A esquerda e o Partido dos Trabalhadores alimentam uma relação hostil com cristãos, especialmente do segmento evangélico, devido a suas posições totalmente antagônicas. Esse conflito não é por acaso, mas, sim, decorrente da impossibilidade de convergência do pensamento esquerdista com os valores da fé cristã, antagonisto nas raízes.
Em 2022, nas últimas eleições que colocaram Lula de volta ao poder, Lula chamou evangélicos de facção. “Eu não sou candidato de uma facção religiosa. Eu sou candidato do povo brasileiro”, disse o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à rádio Super (MG) quando foi questionado sobre o voto dos evangélicos.
Na época houve reação das lideranças evangélicas. O pastor Silas Malafaia gravou um vídeo criticando Lula. “Vai lavar a sua boca. Vocês é que são uma facção”, declarou o religioso mostrando várias reportagens dos crimes de corrupção envolvendo integrantes do PT.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante, então presidente da Frente Parlamentar Evangélica, usou as redes sociais para criticar Lula.
“Só um recado para o candidato a presidente Corrupto: FACÇÃO é você é seu Partido das Trevas. Respeite os evangélicos! Não somos otários! Vcs não nos enganam nunca mais!”, escreveu.