Fumaça que tomou o DF vem de incêndios na Amazônia, Pantanal e Bolívia, diz ministra do meioo ambiente

Marina Silva, que criticava o governo anterior por queimadas graves, mas menores e em menos quantidade, disse agora, que os incêndios são criminosos

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, afirmou, neste domingo (25), que a fumaça que tomou conta do ar do Distrito Federal é proveniente de incêndios em outras regiões do Brasil, como Amazônia e Pantanal. 

Neste domingo o DF completa 124 dias sem chuva no Plano Piloto, os moradores do DF acordaram assustados com o cheiro de fumaça e com o céu escuro.

A declaração de Marina Silva foi dada após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir os focos de incêndio, que se espalham por todo o país.

Eixão sob fumaça forte neste domingo

Temos dois fatores que fazem com que a gente tivesse hoje essa situação terrível de fumaça aqui na capital federal. Tem processos de incêndio de fogo no entorno de Brasília e isso influencia com essa cobertura de fumaça e também a fumaça que provavelmente está vindo de outras regiões. Isso aí o pessoal da nossas equipes técnicas estão fazendo avaliação pra poder dizer exatamente de onde veio essa fumaça em função das correntes de ar“, alegou. 

O encontro ocorreu na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Jardim Botânico ficou encoberto de fumaça

A ministra também comentou sobre a situação nos biomas brasileiros e na Bolívia. “Agora, nesse momento, temos fogo na Amazônia, no Pantanal. A Bolívia está numa situação de muita penúria, inclusive nos pediram ajuda, mas o Brasil está usando todo recurso que tem para fazer a abordagem nos lugares em que temos incêndios“.

Incêndio fecha trechos da Rodovia 1,020 Transbrasiliana BR 153, próximo ao Triângulo Mineiro e no Município de Ubarana SP

Sem um sistema de prevenção eficiente e em meio à uma Brasília enfumaçada como nunca visto antes na história, Marina Silva, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o chefe da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, destacaram possibilidade de ação criminosa para explicar as queimadas.

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