Ação de Israel tem como objetivo prender criminosos e destruir estruturas terroristas
Um dos líderes do grupo terrorista Hamas nas Cisjordânia, foi morto no terceiro dia da mega ofensiva de Israel no território palestino.
Segundo o exército de Israel, um ataque com drones matou Wassem Hazem, que era o comandante do Hamas em Jenin, uma das principais cidades da Cisjordânia.
As Forças Armadas israelenses afirmaram que ele estavam em um carro com armas, munição e dinheiro. Outros dois terroristas do Hamas que estavam no veículo também foram mortos pelo ataque aéreo.
Segundo autoridades palestinas, dez pessoas morreram durante as ações, que começaram de madrugada e ainda estava em andamento até a última atualização desta reportagem.
A ofensiva busca eliminar terroristas no território. Militares israelenses fizeram buscas em quatro cidades da Cisjordânia e em três campos de refugiados, que abrigam palestinos deslocados de territórios ocupados por Israel.
A operação é a maior na Cisjordânia desde o início da guerra em Gaza. A Cisjordânia, que fica entre Israel e a Jordânia, é, junto da Faixa de Gaza, é reivindicada pelos palestinos para a criação de um Estado independente.
Em resposta ao ataque, o Fatah — grupo rival ao Hamas e que governa a Cisjordânia — iniciou também uma operação que deve contar com ataques a Israel.
Veículos militares israelenses cercaram o Hospital Especializado Al-Israa e o Hospital Thabet em Tulkarem, na Cisjordânia ocupada —região do território palestino ocupado por israelenses—, e bloquearam a passagem de ambulâncias, segundo a agência de notícias Wafa, ligada à Autoridade Nacional Palestina (ANP).
A operação acontece dois dias após Israel ter realizado um ataque aéreo na Cisjordânia que resultou na morte de cinco pessoas, segundo a Autoridade Nacional Palestina. O Ministério da Saúde palestino informou que dois homens, de 25 e 39 anos, foram mortos por forças israelenses em Jenin.
Segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP, pesar de a guerra entre Israel e Hamas acontecer na Faixa de Gaza, desde que o conflito começou também, 640 palestinos foram mortos na Cisjordânia por tropas e colonos israelenses. Segundo as autoridades, no mesmo período, 19 israelenses foram mortos em ataques dos terroristas.