Felipe Prior já é réu em novo caso de estupro denunciado pelo Ministério Público

Prior já foi condenado por outro crime de estupro em 2014

 Felipe Prior se tornou réu em mais um processo pelo crime de estupro. A nova denúncia foi feita em maio de 2023 e aceita pela Justiça de São Paulo no mês seguinte. O Ministério Público (MP) apresentou, na última semana, suas alegações finais envolvendo o caso.

Após ter sido condenado a oito anos de prisão por estupro em 10 de setembro, o ex-“BBB20”, viu na última semana, o MP apresentar suas alegações finais, que são o último momento processual em que as partes apresentam seus argumentos antes da sentença. A defesa do réu ainda não se manifestou.

Prior teria cometido o crime durante uma viagem à cidade de Votuporanga, no interior de São Paulo, no Carnaval de 2015. Ele teria forçado a relação sexual com a vítima dentro de uma barraca, onde os dois estavam.

O arquiteto teria começado a assediar a vítima enquanto estavam em uma piscina, na presença de outras pessoas. Segundo o relato do MP, em seguida, os dois foram para uma barraca.

Prior teria tentado forçar sexo oral e, usando sua força física, teria imobilizado a vítima para consumar a penetração, apesar da resistência. O MP destaca que Prior interrompeu o ato ao ouvir uma amiga da vítima se aproximando, momento em que a mulher conseguiu se desvencilhar e fugir.

“No dia dos fatos, o acusado passou a beijar e a passar as mãos pelo corpo da vítima quando estavam na piscina, na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida, de modo que saíram dali e foram para uma barraca”, descreveu o Ministério Público.

O Ministério Público refuta a versão apresentada por Prior de que a vítima teria inventado os fatos por ciúmes, argumentando que a mulher só revelou o ocorrido anos depois, ao tomar consciência de que havia sido vítima de estupro. Além disso, o promotor salientou que o réu já havia sido acusado de atos semelhantes por outras mulheres, com um padrão de comportamento parecido com o descritopela vítima.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou, em 10 de setembro, a primeira condenação de Felipe Prior por estupro em 2ª Instância, em decisão unânime. Segundo denúncia do Ministério Público, o crime aconteceu em agosto de 2014.

Outros dois casos teriam ocorrido em outros municípios e foram enviados para os promotores locais. O arquiteto, que participou da 20ª edição do “BBB” (TV Globo), foi denunciado por três mulheres:

  • Um estupro, em 2014, pelo qual Prior se tornou réu;
  • Um estupro em 2016;
  • Uma tentativa de estupro em 2018.

Prior nega todos os casos.

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