Pela tradição, o Brasil abre o debate em que presidentes e primeiros-ministros discursam em Nova York
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu com um discurso, o debate de chefes de Estado e de governo da 79ª edição da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (24), em Nova York.
Lula foi o primeiro chefe de Estado a discursar no debate geral por tradição, que cabe ao Brasil abrir os discursos no encontro anual dos líderes dos 193 países integrantes da ONU.
Lula mudou a classificação dos terroristas do Hamas a quem chamou apenas de “fanáticos”. “O que começou como uma ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses tornou-se uma punição coletiva de todo o povo palestino“.
“O direito de defesa transformou-se num direito de vingança“, disse Lula.
Quem escreveu o discurso de Lula não deixou ele falar que resolveria guerra tomando cervejinha.
“2023 ostenta o triste recorde do maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial. Os gastos militares globais cresceram pelo nono ano consecutivo e atingiram mais de 2,4 trilhões de dólares. Esses recursos poderiam ter sido utilizados para combater a fome e enfrentar a mudança do clima”, discursou.
Lula também defendeu a ilha comunista de Cuba, ao dizer que é “injustificável manter Cuba em uma lista unilateral de Estados que supostamente promovem o terrorismo e impor medidas coercitivas unilaterais que penalizam indevidamente as populações mais vulneráveis”, defendeu.
Lula não fez nenhuma menção à ditadura cubana ou a qualquer defesa dos direitos dos cubanos que sofrem nas mãos do ditador e morrem afogados fugindo da ilha comunista.
O presidente brasileiro não falou uma palavra sequer sobre o golpe ou a ditadura na Venezuela. Ele ignorou os 125 mil venezuelanos que fugiram do ditador Nicolás Maduro para o Brasil,
O presidente brasileiro aproveitou para fazer discurso para os adversários no Brasil, que o querem de volta na cadeia por crimes de corrupção anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“No Brasil, a defesa da democracia implica ação permanente ante investidas extremistas, messiânicas e totalitárias, que espalham o ódio, a intolerância e o ressentimento. Brasileiras e brasileiros continuarão a derrotar os que tentam solapar as instituições e colocá-las a serviço de interesses reacionários”, disse.
“A democracia precisa responder às legítimas aspirações dos que não aceitam mais a fome, a desigualdade, o desemprego e a violência. No mundo globalizado não faz sentido recorrer a falsos patriotas e isolacionistas”, emendou, sem citar nomes.
Segundo a própria ONU, hoje são 8,4 milhões de pessoas passando fome e subnutridas no Brasil. Lula também ignorou os 7,4 milhões de pessoas que estão desempregadas por aqui.
Lula criticou a ONU e disse que a Organização está esvaziada e sem ação. Ele cobrou dos demais países mais impostos sobre as grandes fortunas para distribuir a renda, pediu empenho para a proteção do meio ambiente e mudanças na ONU para combater as guerras, sem citar que a Rússia invadiu a Ucrânia.
Lula me representa.
Chega de genocídio sionista contra o povo palestino.
Cada um tem a representação que merece