Manifestantes pediam o afastamento do ministo do STF Alexandre de Moraes
O ato contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em Belo Horizonte neste domingo (29) contou com a participação de vários parlamentares. Entre os presentes, estava o deputado estadual Bruno Engler (PL), candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à prefeitura da capital mineira.
Durante o ato na praça da Liberdad, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) criticou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), por não pautar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O parlamentar mineiro disse que muita gente votou no Pacheco por ser o “menos pior”, mas que atualmente preferiria que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) fosse eleita. A petista concorreu ao Senado em 2018, quando Pacheco foi eleito ao lado de Carlos Viana para as duas cadeiras de Minas naquele pleito.
“Tancredo Neves dizia que o primeiro compromisso de Minas é com a liberdade, e infelizmente ao longo do tempo nós mineiros ficamos muito confortáveis, esquecemos de lutar, deixamos de lado nossa coragem por conta de picaretas que foram eleitos às nossas custas por conta de um voto do menos pior. Todo mundo aqui votou em outros candidatos a senadores para não eleger a Dilma. Só que eu preferiria a Dilma, pelo menos ela ia fazer a gente rir, porque o pior tipo de homem que pode ter nessa terra é o covarde do Pacheco, que na sua terra, eu duvido que ele consiga andar em paz nas ruas de Belo Horizonte”, declarou.
Nikolas Ferreira disse ser “inacreditável” que “um mineiro como Rodrigo Pacheco poderia fazer história em 200 anos e pautar o impeachment de Alexandre de Moraes, mas foi um frouxo”. O deputado foi informado que o senador, apesar de ter sido eleito por Minas, nasceu em Porto Velho, capital de Rondônia. “Tinha que mandar ele de volta para Rondônia então, pô. O que veio caçar aqui?”, disse em cima do trio aos apoiadores.
Também participaram do ato os deputados Bia Kicis (PL), Marcel Van Hatten (Novo), Cristiano Caporezzo (PL) e Evair de Melo (PP), além dos senadores Cleitinho (Republicanos), Magno Malta (PL) e Eduardo Girão (Novo).
Um boneco gigante de Pacheco foi inflado no local segurando uma banana e com os dizeres “se não pautar, vamos cassar”, em referência aos processos de impeachment do ministro que estão parados no Congresso por obra de Pacheco, o único do planeta que pode pautar o andamentodos processos no Senado Federal.
Um super pedido de impeachment que reúne argumentos de outros anteriores e novas acusações contra Alexandre de Moraes foi apresentado por deputados federais no dia 9 de setembro e agora aguarda uma decisão do senador Rodrigo Pacheco.
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