Responsável pelo dinheiro foi preso em flagrante por crime eleitoral e a aeronave foi apreendida
A Polícia Federal (PF) descobriu o transporte de R$ 1.149.300 não declarado em um jato de pequeno porte, no Aeroporto Internacional de Belém.
O dinheiro estava em uma mala com um funcionário público, que foi preso em flagrante.
Segundo a PF, o crime eleitoral foi evidenciado pelo contexto da investigação sigilosa, que indica que o dinheiro seria usado para compra de votos.
A abordagem ocorreu por volta das 10h30 desta sexta-feira (4), quando o veículo estava prestes a decolar.
A aeronave, avaliada em cerca de R$ 11 milhões, foi apreendida.
O servidor público também foi autuado por porte ilegal de arma, pois estava com uma pistola e quatro carregadores municiados, em desacordo com a legislação vigente. Também foram apreendidos aparelhos celulares.
O Piloto e copiloto da aeronave não foram presos, pois segundo a investigação, o contexto do flagrante não indicaram conexão deles com os crimes.
A PF não divulgou quais candidatos poderiam ser beneficiados com a compra de votos com o dinheiro apreendido.