Dólar sobe a R$ 6,30, mas recua após segundo leilão do BC no dia

Ontem, moeda americana disparou 2,82% e encerrou o dia cotada a R$ 6,26, maior valor da história. O Ibovespa caiu 3,15% mas opera em alta de 0,28%

O dólar à vista abriu em movimento de leve baixa nesta quinta-feira (19). No início do pregão, ele registrava recuo de 0,33%, R$ 6,24. Oscilando bastante, porém, pouco depois mudou a trajetória, chegando a R$ 6,30. Na véspera, a moeda americana disparou, fechando na maior cotação da história, a R$ 6,26. O avanço foi de 2,82%, a maior elevação percentual desde novembro de 2022, quando subiu 4,10%.

A nova alta ocorreu mesmo depois de o Banco Central (BC) ter promovido um novo leilão de venda à vista de dólares nos primeiros minutos do pregão. A medida tinha como objetivo de conter o avanço do câmbio. O BC informou que aceitou seis propostas que totalizaram a venda de US$ 3 bilhões.

O BC anunciou um segundo leilão de US$ 5 bilhões para as 10h35.

Às 10h30, o dólar caía 0,21%, cotado a R$ 6,25. Na máxima do dia, porém, chegou a R$ 6,30. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,28%, aos 121.107.

Na véspera, o índice caiu 3,15%, aos 120.772 pontos.

O foco do mercado segue no cenário fiscal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta quarta-feira, relator de um dos projetos do pacote de corte de gastos do governo federal na Câmara dos Deputados apresentou seus pareceres para que os textos sejam votados na Casa.

Em 2024, o real enfrenta um dos piores desempenhos em relação ao dólar dos últimos 25 anos. 

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