Irmã leva panetone recheado com eletrônicos e Moraes suspende visitas a “kid preto”

Irmã tentou entrar com panetone recheado na prisão do Exército onde o militar acusado de participar de plano para matar Lula e Moraes está preso

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu as visitas ao militar “kid preto” investigado por suposta tentativa de golpe de Estado, o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo.

A ordem de suspensão ocorreu após a irmã do militar levar equipamentos eletrônicos escondidos em uma caixa de panetone como presente ao irmão na cadeia.

Irmã de ‘kid preto’ tentou entrar com fone de ouvido, cabo usb e cartão de memória ao fazer visita no Batalhão de Polícia do Exército

Em 28 de dezembro, a irmã do tenente-coronel tentou entrar no batalhão do Exército com uma caixa de panetone. Porém, ao passar pelo detector de metais, durante verificação de itens, o alarme foi acionado, o que não ocorreria com o doce.

Nesse momento, o Pelotão de Investigações Criminais (PIC) interpelou a Dhebora Bezerra de Azevedo com questionamentos sobre o que havia na caixa. Ela, então, disse haver um fone de ouvido.

Os militares abriram o recipiente e verificaram que no interior da caixa havia um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória. O material foi apreendido e está custodiado no pelotão. A mulher não visitou o irmão e assinou um termo de apreensão dos equipamentos.

O Comando Militar suspendeu o direito de visita de Dhebora ao tenente-coronel. Em seguida, Moraes suspendeu o direito à visitação ao “kid preto”.

O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo – da divisão conhecida como “kids pretos” – foi preso em 19 de novembro, na operação Contragolpe da Polícia Federal, e estava detido no 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro.

Em 2 de dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito, autorizou que o militar fosse transferido para Brasília.

O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo é investigado por participar de suposto plano para matar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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