Empresas brasileiras vão iniciar 2025 com recorde de inadimplência segundo o Serasa Experian mostra com 156 bilhões de reais em dívidas não pagas
Um levantamento da companhia Serasa Experian, mostra que 7 milhões de empresas brasileiras chegaram ao fim do último mês de outubro inadimplentes e deverão começar o ano de 2025 sem pagar dívidas já vencidas e com nome no vermelho.
Este é um recorde histórico de quebradeira com o maior número da série de análises.
O total representa cerca de um terço dos empreendimentos nacionais com nome sujo.
Segundo o Serasa, as dívidas são na ordem de 156,1 bilhões de reais, com média de 7,4 contas negativadas por CNPJ.
D índice de inadimplência foi liderado pelo setor de serviços, seguido por comércio, indústrias, primário e a categoria outros, que engloba o segmento financeiro e o terceiro setor.
As empresas brasileiras, dependem de uma economia nacional fluída para se desenvolverem, isso inclui juros acessíveis. Isso não está ocorrendo neste governo, apesar das propagandas governamentais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As negociações do governo em torno do pacote de corte de gastos públicos do Orçamento de 2026 são acompanhados com atenção pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), responsável pela taxas de juros. A percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal tem afetado bastante os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco e a taxa de câmbio.
O Comitê aumentou os juros em 1 ponto no último dia 11, levando a Selic ao patamar de 12,25% na última reunião do ano.
Qualquer economista sério sabe que quando os juros sobem, o custo do crédito para empresas também aumenta, tornando mais caro e difícil para elas obterem financiamento. Isso afeta diretamente a capacidade das emresas de gerenciar seu fluxo de caixa e cumprir suas obrigações financeiras. Além disso, a elevação dos juros pode reduzir a demanda por produtos e serviços, uma vez que consumidores e outras empresas também enfrentam custos de crédito mais altos, resultando em menor receita para as empresas num ciclo vicioso, onde a dificuldade de acesso a crédito e a redução de receitas levam a um aumento na inadimplência.
Os juro sobem e estão em níveis inadequados porque o governo não fez a sua parte nos cortes de gastos públicos, por exemplo.
O aumento de impostos cobrados pelo governo Lula também prejudica o desempenho das empresas. Por exemplo, a cobrança de alíquota de 10,8% do Imposto de Importação para painéis solares, até então zerada, está em vigor desde o dia 1º de janeiro deste ano. Lula também sancionou a lei que estabelece a chamada “taxa das blusinhas” com 20% para compras de até US$ 50, o que somada a outras taxas criadas pelo governo deram o apelido de Taxaad ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad nas redes sociais, com geração de memes que incomodaram o governo.
O Impostômetro, painel criado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), alcançou a marca inédita de R$ 3,6 trilhões à 1h55 do último domingo (29).
As empresas também precisam suportar a sede por impostos dos estados e municípios. O montante do “Impostômetro” também reflete a soma de impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros desde o início do ano, abrangendo as esferas federal, estadual e municipal, além de multas e correções monetárias.