Novo relatório trará nome de pessoas que exerceram papéis secundários na organização dos atos
A Polícia Federal enviará ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório complementar ao que já foi entregue em novembro passado no inquérito sobre a suposta tentativa de golpe de Estado que teria sido comandada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e por seus aliados, a maioria militares.
A informação sobre o novo relatório foi dada pelo diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues.
Ao mesmo tempo, a PF vazou para a imprensa que o relatório complementar da deverá trazer nomes de novos suspeitos que teriam exercido papel secundário na organização e nunca foram divulgados.
A PF disse no vazamento de informações que descobriu a real identidade de pessoas que permaneceram ocultas até agora por causa dos métodos de proteção de identidade que o grupo costumava usar.
O novo documento tem análise dos materiais apreendidos na última operação deflagrada no âmbito do inquérito, a Operação Contragolpe, que prendeu o general Braga Netto no mês passado.
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro e do general Braga Netto, já foram indiciados pela PF:
- o general Augusto Heleno, que chefiou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo passado;
- o ex-ministro da Justiça Anderson Torres;
- o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem;
- o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira;
- e o ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid.