Maduro fez cerimônia como se estivesse tomando posse ontem. O ditador mantém o país com ajuda de criminosos nos poderes judiciais e militares
Os Estados Unidos anunciaram um aumento da recompensa, para US$ 25 milhões (R$ 152,4 milhões), por informações que levem à prisão do presidente venezuelano Nicolás Maduro no dia em que ele tomou posse de um terceiro mandato de seis anos.
A cerimônia de posse foi ofuscada por recriminações da comunidade internacional e dos líderes da oposição venezuelana.
Recompensas também foram oferecidas por informações que levem à prisão e/ou condenação do ministro do Interior, Diosdado Cabello.
Uma nova recompensa de até US$ 15 milhões (R$ 91,4 milhões) para o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, também foi oferecida.
O Reino Unido também emitiu sanções a 15 altos funcionários venezuelanos, incluindo juízes, membros das forças de segurança e oficiais militares.
O governo britânico disse que os alvos das sanções são responsáveis por “minar a democracia, o estado de direito e por violações dos direitos humanos”.
O secretário de Relações Exteriores, David Lammy, descreveu o regime de Maduro como “fraudulento”.
Maduro antecipou em algumas horas a cerimônia em que foi empossado na sexta-feira para um terceiro mandato como presidente da Venezuela, diante do plano da oposição de também tomar posse alegando ter vencido as últimas eleições.