MP pediu arevogação da prisão e polícia reabre investigação enquanto padrasto é novo suspeito
Um novo laudo mostra que uma mulher, presa há cinco meses acusada de matar duas crianças em Parnaíba, no Piauí, pode ser inocente.
A Justiça do Piauí determinou, nesta segunda-feira (13), a soltura de Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, acusada de envenenar duas crianças em Parnaíba, no litoral do Piauí.
A casa de Lucélia Maria foi queimada por populares que acreditam que ela havia envenenado as crianças e ela está presa há 4 meses.
O resultado da perícia nos cajus que teriam sido comidos pelos irmãos de 7 e 8 anos antes de morrer, e onde a polícia acreditava estar o veneno usado por Lucélia Maria Gonçalves, que era vizinha da família deles, foi liberado apenas nesta quinta-feira (9) e apontou que não havia presença da substância nas frutas.
O veneno, terbufós, mais conhecido como chumbinho foi ingerido pelos meninos rm outro alimento.
O laudo saiu um dia depois que Francisco de Assis da Costa, padrasto da mãe das crianças, foi preso como principal suspeito de envenenar um baião de dois comido por ele e toda a família em um almoço no primeiro dia do ano.
Agora, a investigação foi reaberta e as suspeitas do crime anterior também recaem sobre Francisco.
O advogado de defesa de Lucélia, Sammai Cavalcante, comentou que os fatos novos (a investigação do envenenamento da mãe das crianças e de outras pessoas da mesma família) desencadearam a perícia do IML, que indicou que os cajus não estavam envenenados.
A Penitenciária Feminina de Teresina, onde Lucélia está presa, já foi comunicada do alvará de soltura e ela deve ser colocada em liberdade em breve.