Inconsistências eram em relação ao computador de dados aéreos, ao para-brisas e ao sistema de degelo
O avião de pequeno porte que caiu na manhã desta sexta-feira (7) em uma avenida na Barra Funda, em São Paulo, teve três inconformidades apontadas em sua vistoria de informação documental realizada no momento de importação para o Brasil.
Segundo documento assinado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as inconformidades apontadas na vistoria são em relação ao computador de dados aéreos, ao para-brisas e ao sistema de degelo.
Isso não implicaria, segundo a Anac, que a aeronave não pudesse operar normalmente. A causa da queda ainda está sendo investigada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que agora vai analisar esse conflito de informações.
O avião foi importado dos Estados Unidos em 24 de novembro do ano passado. A vistoria é um procedimento de segurança que garante que a aeronave está de acordo com seu projeto original.
O avião que caiu matou duas pessoas. Estavam a bordo o advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, e o piloto Gustavo Carneiro Medeiros.
O modelo do avião é um King Air F90, fabricado em 1981, com capacidade para oito pessoas. Segundo testemunhas, o avião tentou fazer um pouso de emergência na pista da avenida, mas falhou.
A polícia vai investigar as causas e eventuais responsabilidades pela queda da aeronave. A Aeronáutica também apurará as circunstâncias que podem ter provocado o acidente.
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