Hamas anunciou que pretende atrasar a libertação de reféns prevista para sábado, alegando que Israel violou os termos do acordo de cessar-fogo
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira (11) que o cessar-fogo em Gaza será encerrado, caso o Hamas não devolva os reféns mantidos prisioneiros até o meio-dia de sábado (15), no horário local (7h, em Brasília).
“Os militares voltarão a lutar intensamente até que o Hamas seja finalmente derrotado”, disse ele em uma declaração em vídeo.
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A fala de Netanyahu segue uma sugestão dada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que Israel deveria ignorar o cessar-fogo caso os reféns não fossem libertados até o meio-dia de sábado.
“Deixe o inferno se instaurar”, disse o presidente enquanto assinava ordens executivas na Casa Branca.
Na segunda-feira (10), o Hamas anunciou que pretende atrasar a libertação de reféns prevista para sábado, alegando que Israel violou os termos do acordo de cessar-fogo, que está em vigor há três semanas.
O grupo terrorista acusou Israel de dificultar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, atrasar o retorno de deslocados ao norte do território e realizar bombardeios. O Hamas exigiu que o governo israelense compense os termos violados.
Em um comunicado, Netanyahu afirmou que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) irão retomar a guerra caso os reféns não sejam libertados no sábado. O primeiro-ministro prometeu continuar uma batalha intensa até a “derrota final do Hamas”.
“À luz do anúncio do Hamas sobre sua decisão de violar o acordo e não libertar nossos reféns, ontem à noite instruí o IDF a reunir forças dentro – e ao redor – da Faixa de Gaza. Esta ação está sendo realizada a esta hora e será concluída muito em breve”, afirmou.
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