Por Victório Dell Pyrro
Em mais um capítulo que poderia estar num roteiro de comédia (mas infelizmente é real), a Procuradoria-Geral da República (PGR) perdeu dois celulares e um notebook pertencentes a oficiais da PMDF investigados na Ação Penal 2.417, sobre os atos de 8 de janeiro de 2023.
Dois policiais militares do Distrito Federal, que respondem junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta omissão durante o 8/1, informaram à Corte que alguns itens pessoais apreendidos não foram restituídos. O tenente Rafael Martins e o coronel Paulo José, ambos da PMDF, tiveram os pertences pessoais devolvidos pela Polícia Federal (PF), mas sentiram falta de celulares e laptops.
A revelação veio em rapazesana sequência: o ministro Alexandre de Moraes, em 3 de junho, exigiu respostas da Polícia Federal — que diz ter passado a guarda dos aparelhos à PGR — e da própria PGR — que agora está em busca dos dispositivos . O resultado? A PGR corre agora atrás de celulares que faz tempo não escutam “mensagens novas”.
“Investigação rigorosa” — ou passando rodo?
Nesse embalo de sumiço, o advogado Pedro Serrano foi ouvido e não poupou críticas:
“Olha, precisa ser feita uma investigação rigorosa, porque isso não é normal, isso tem um indício de que pode ter havido um ato doloso” .
Serrano acrescentou que com esse “perdido generalizado” na PGR, as provas podem se tornar inservíveis:
“Essas provas não podem ser utilizadas para fim de condenação de ninguém… trata-se de uma quebra clara da cadeia de custódia” .
Ou seja: se estava para incriminar alguém, agora talvez só sirva de decoração, ou não, a depender do STF.
PF: “Não foi com a gente, juro!”
A Polícia Federal, por sua vez, diz que o sumiço ocorreu depois que os aparelhos passaram por perícia, quando a responsabilidade já era da PGR . Agora, nos corredores da PGR, o clima é de CSI às avessas: “Sumiu? Não tá com a gente.”
O risco jurídico — e o meme na praça
O descrédito que ronda é real: se as provas forem consideradas nulas, toda a Ação Penal 2.417 pode desmoronar, o que deixaria a PGR com a imagem de quem fez investigações com… “jeitinho?” .
O STF já deu cinco dias para a PF se manifestar, e a PGR tem o mesmo prazo — ou seja, agora é manhã de plantão olímpico em Brasília.
Entretanto, o caso já virou piada pronta nas redes (em especial no X), com frases como: “PGR guarda provas como quem esconde bala na mochila”, e críticas que passaram dos memes.
Enquanto a investigação interna segue, cresce a expectativa de alguma providência prática: sejam cofres, chaves ou até um método básico — tipo “pegar um armário e encaixotar aquilo lá” (como sugeriu irônica e informalmente a Associação Nacional dos Procuradores da República). Porque, convenhamos, a credibilidade não cai, despenca de vez.
Parece comédia, porém com consequências reais: o que se perdeu foi muito mais que aparelhos — foi a cadeia de custódia, a confiança e talvez até a chance de ver justiça ser feita de forma digna. Se o caso não ganhar utilidade prática, pode se tornar um dos “raros” feitos onde a PGR perdeu até os próprios celulares que investigava.
Ou seja: se estava para incriminar alguém, agora talvez só sirva de decoração, mas como eu disse antes, ou não.


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