Haddad bate-boca e oposição ignora Motta com cartazes no plenário

Medidas adotadas pelo ministro Haddad foram criticadas com uso de cartazes proibido pelo ignorado presidente da Casa

Por Victório Dell Pyrro

A Câmara dos Deputados não perde o ar populesco de feira livre e a oposição foi hohe de cartaz, Haddad de desculpa e Hugo Motta não vai de nada

Quem assistiu à sessão da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (11) pode ter confundido o plenário com uma feira livre em fim de expediente: gritaria, empurra-empurra, cartaz mal feito e uma coleção de absurdos sendo vendidos a preços módicos. O único detalhe é que a conta, claro, quem paga é você, contribuinte.

Deputados da oposição resolveram protestar contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, claro, exibindo cartazes como estudantes revoltados em grêmio estudantil. Até aí, tudo bem — protesto faz parte do jogo democrático. O problema? Isso simplesmente desrespeita uma regra imposta pelo jovem presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que assistiu tudo com a autoridade de um cone caído no meio da pista.

Hugo Motta, aliás, já pode ser considerado patrimônio imaterial da irrelevância política. Criou regra para proibir cartazes, mas diante da bagunça, virou figurante de luxo. Fez cara de quem quer brigar, mas esqueceu onde guardou a coragem.

Oposição atropela Motta e rebate Hadaad com cartazes

E tudo isso para defender o indefensável: o ministro Haddad foi à Câmara defender o indefensável orçamento do governo Lula 3, aquele projeto econômico que tem menos credibilidade que site de aposta pirata. Tentando parecer superior, Haddad desfiou críticas ao governo anterior e saiu com a pérola de que os superávits de Bolsonaro foram “calote” e “depenagem de estatais”. Isso dito por um ministro que, hoje, mal consegue convencer nem o próprio mercado — e nem os deputados aliados.

O clima azedou de vez quando Nikolas Ferreira (PL-MG) e Delegado Éder Mauro (PL-PA), que não perdem um palco nem se o teto cair, resolveram transformar o plenário numa rave de papelão. Cartazes erguidos, gritaria solta e uma convicção firme: fazer barulho vale mais que fazer proposta.

Resumo da ópera? Um governo para além de perdido tentando vender estabilidade econômica enquanto o país afunda, uma oposição que prefere lacração a apresentação de um projeto alternativo e um presidente da Câmara que não manda nem no próprio gabinete.

Quem perde? O Brasil. Quem paga? Também o Brasil.

E quem lucra? Essa turma aí, com salário em dia, penduricalho garantido e auxílio disso e daquilo funcionando como um relógio suíço.


Um comentário

  1. O STF tem que acabar, PT e toda corja mafiosa, amiga de terroristas e facções! Limpeza total no Brasil, é extremamente e urgentemente necessária!

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