Documento divulgado nesta segunda, contou com a assinatura de todos os países, incluindo os Estados Unidos
Os líderes do G7, reunidos no Canadá, emitiram uma declaração conjunta na segunda-feira (16), pelo horário local — madrugada da terça, no horário de Brasília — pedindo uma “desescalada” das tensões entre Irã e Israel no Oriente Médio.
No documento, os países também destacaram que Israel tem o direito de se defender na crescente crise militar com o Irã.
“Afirmamos que Israel tem o direito de se defender”, diz o texto. “Deixamos claro em todos os momentos que o Irã nunca poderá ter uma arma nuclear.”

“Exortamos para que a resolução da crise iraniana leve a uma desescalada mais ampla dos conflitos no Oriente Médio, incluindo um cessar-fogo em Gaza”, acrescentaram os líderes do grupo.
O documento foi assinado por Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos anunciou, na noite desta segunda-feira, que deixaria a reunião antes do fim. O republicano já saiu do Canadá.
Os líderes do G7 (Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA) iniciaram nesta segunda (16) a reunião do grupo, que acontece no Canadá. O encontro tem a participação da União Europeia e durará até terça-feira (17).
Com a escalada do conflito entre Israel e Irã, a cúpula no Canadá é vista como um momento vital para tentar restaurar uma aparência de unidade entre as potências democráticas.
O G7, ou Grupo dos Sete, é um fórum informal que reúne os líderes das sete maiores economias avançadas do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além da União Europeia, que participa como bloco. O grupo se reúne periodicamente para discutir questões econômicas e políticas globais.

