Secretário de Tarcísio, Guilherme Afif avalia que caminho do chefe para a disputa do Planalto em 2026 seria difícil
O secretário de Projetos Estratégicos do governo de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), afirmou que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) será candidato à reeleição em 2026, “a não ser que caia uma bomba”.
Afif disse que o governador de São Paulo está tocando projetos pensando em um segundo mandato.
Afif, que é aliado de Gilberto Kassab (PSD) e homem de confiança de Tarcísio desde a campanha de 2022, comparou o governador a uma locomotiva. “Quem se puser na frente será atropelado”, diz.
“Ele é uma locomotiva. Está tocando um projeto com força, visando o processo da reeleição para completar o seu processo. Quem se puser na frente vai ser atropelado”,

O secretário avalia que, diferentemente da disputa pela reeleição, o caminho para Tarcísio chegar à Presidência da República seria difícil. “Não está definido lá em cima. Não é uma nomeação. Isso eu falo para ele todo dia, e ele concorda. É uma disputa difícil. Aqui não é”, diz Afif.
As últimas pesquisas de intenção de voto têm mostrado, no geral, que Tarcísio está tecnicamente empatado com Lula em um eventual segundo turno da corrida presidencial.
“Ele é candidato à reeleição, a não ser que caia uma bomba. Nas condições de previsão do tempo pela frente, ele vem para a reeleição. Converso com ele todo dia. [Em São Paulo], não tem para ninguém. Nem do lado de lá [oposição], nem internamente. Ninguém vai se meter. Política é assim”, disse o secretário de Tarcísio a jornalistas.
Guilherme Afif já disputou uma eleição presidencial, em 1989, quando Fernando Collor derrotou Lula. Segundo ele, há um desejo do meio político e de segmentos econômicos para que Tarcísio seja candidato ao Palácio do Planalto, mas que o governador está focado em entregas da sua gestão.
“Você vai na Faria Lima, eles querem o Tarcísio urgente. Vai nos pecuaristas, é Tarcísio, Tarcísio. Não é a posição dele. Ele está quieto. Pode ver que não tem agenda dele que não seja voltada a São Paulo e às entregas”, explicou Afif.

