Governo fez reuniões com associação liderada por assassina fria em armazém de drogas do PCC na Favela em São Paulo
Por Victório Dell Pyrro
O site Metrópoles descobriu que a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da primeira-dama Janja, que parecia ato heroico do atual mandatário no centro de São Paulo, no fim do mês passado, foi viabilizada em reuniões do governo com a bandidagem pesada do PCC.
Ora, ora quem diria? Lula negociando com o PCC?
o PCC é a sigla do Primeiro Comando da Capital, uma quadrilha de traficantes de drogas, facínoras e corruptores de policiais e políticos sem vergonha na cara e sem moral.
Lula negociou com uma Associação que comanda o crime na Comunidade do Moinho. Usou a desculpa de querer mudar a favela de lugar e transformar o local em um parque.
Mas documentos obtidos pelo site Metrópoles, divulgados nesta terça-feira (8), mostram que a sede da entidade usada pela turma de Lula é.um depósito para guardar drogas para a turma do PCC.
A presidente da ONG, pasme, é irmã do antigo “dono” do tráfico na favela, o traficante Leonardo Monteiro Moja, o “Léo do Moinho”. Um preso, solto, preso e solto pela juisticinha mequetrefe do Brasil.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, a favela é controlada pelo grupo criminoso e a entrada costuma ser permitida apenas para moradores, fornecedores e dustribuidores de drogas, armas e produtos ilegais krak, carros e motos roubadas em latrocínios constantes nas ruas da capital paulista.
O ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) esteve na entidade dois dias antes da visita do presidente e da primeira-dama Janja da Silva, para negociar a agenda oficial de Lula na favela.
Lula e Janja visitaram a comunidade e posaram para fotos com representantes da Associação.

O presidente anunciou um acordo de realocação das cerca de 900 famílias que vivem na área. O terreno, pertencente à União, deve ser transformado em um parque.

Procurado pelos repórteres Andre Shalders e Andressa Matais do site Metrópoles, o ministro negou que tenha negociado a visita de Lula na área dominada pela violenta facção criminosa.
Ele afirmou que sua reunião com a associação teve como única pauta a apresentação da solução habitacional para as famílias da favela do Moinho. E que “o diálogo com lideranças comunitárias é parte fundamental da atuação de qualquer governo comprometido com políticas de inclusão social, habitação e valorização da cidadania”, lógico.
Macêdo balança no cargo desde o início do ano, quando Lula ensaiou uma reforma ministerial que poderia incluir a substituição dele pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).
O presidente tem dado mostras de insatisfação com Macêdo por conta da falta de público nos eventos com movimentos sociais. Aliás, na favela do Moinho, estiveram traficantes presentes aplaudindo Lula, segundo estáticas sérias como as declarações do governo.
A Associação da Comunidade do Moinho é presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de Leonardo Monteiro Moja, o Léo do Moinho, apontado como líder do tráfico local, preso em agosto de 2023. Alessandra foi condenada por homicídio e cumpriu parte da pena em regime fechado.

Lula e Janja visitaram a comunidade e posaram para fotos com representantes da Associação. O presidente anunciou um acordo de realocação das cerca de 900 famílias que vivem na área. O terreno, pertencente à União, deve ser transformado em parque.
De acordo com a Receita Federal, a Associação está registrada no número 20 da Rua Doutor Elias Chaves — o mesmo endereço onde, em agosto de 2023, a Polícia Civil apreendeu drogas destinadas ao centro da capital. A operação, chamada Salus et Dignitas, resultou também na prisão de Léo do Moinho que abastecia a Cracolândia.
Isso mesmo, Lula pede bênção para essa gente, para entrar e sair ileso e fazer campanha política ligada à criminosos de altíssima periculosidade, gente que escraviza milhares como os zumbis das cracolandias da vida, sem o menor pudor.

Atente bem que o mesmo endereço também figura na agenda oficial de Márcio Macêdo, divulgada pela própria Secretaria-Geral da presidência. É a declaração que o tráfico de drogas tem agenda oficial com essa gente do atual governo de um ex-presidiário por roubo de dinheiro do povo, corrupção.
Conforme a denúncia do MP-SP, obtida pelo Metrópoles, o local armazenava cocaína, cocaína na forma de crack” e maconha.
O endereço fica próximo à antiga Cracolandia e atendia os viciados escravizados no local.

A presidente da entidade, Alessandra, tem 40 anos e é irmã de Jefferson e Leonardo. Outros membros da família também foram denunciados por vínculos com o PCC. Em algumas reuniões com o governo federal, a Associação foi representada por Yasmin Moja, filha de Alessandra e sobrinha de Léo do Moinho. Desde o fim de 2023, representantes do governo se reuniram ao menos cinco vezes com a entidade estreitamente ligada ao crime organizado violento.
A condenação de Alessandra por homicídio refere-se à morte de uma mulher a facadas, em 2005. Na ocasião, ela e a irmã também tentaram matar um homem, que sobreviveu.
Em maio, Alessandra publicou nas redes sociais um vídeo de uma reunião com representantes do governo, realizada na sede da Associação. No vídeo, ela menciona a “ministra Kelli”, em referência à secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência, Kelli Mafort, número dois da pasta comandada por Márcio Macêdo.
Na mesma data, Kelli e outros integrantes do governo visitaram a favela e conversaram com moradores. Também participaram representantes dos ministérios dos Direitos Humanos, das Cidades, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e da Justiça. A pasta das Cidades enviou o secretário-executivo Hailton Madureira de Almeida. É isso aí, Lula não poupa dinheiro (nosso) e pessoal para agradar os comandantes do PCC e fazer campanha em busca de votos. Ele vai concorrer de novo a presidente.
No vídeo publicado, moradores gritam: “Salva o Moinho!” e “Moinho resiste!”. Parlamentares do PT e do PSOL também estiveram presentes no dia que Lula fez sua papagaiada apoteótica com o crime organizado, segundo relatos.
“Moinho Resiste” e “Salve Moinho” são declarações claras de que tudo não passa de uma farsa. Nem os moradores, nem os traficantes facínoras querem que a favela saia de um local estratégico no Centro de São Paulo para se esparramarem em locais distantes na periferia. Em matéria de enganar, Lula e seu governo são idênticos ao PCC, especialistas no que fazem.

