“Lula chefia narcoestado”, diz Caiado sobre ONG do PCC

Governador de Goiás criticou encontro de Lula com associação de moradores vinculada ao PCC na Favela do Moinho

O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República em 2026, Ronaldo Caiado (União Brasil) criticou duramente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por reuniões com ong ligada ao crime organizado.

Nesta quarta-feira (9) Caiado classificou Lula como “representante de um narcoestado”.

O governador se referiu ao fato de integrantes do governo federal negociaram uma agenda de Lula na Favela do Moinho, no fim de junho, com uma associação de moradores que tem laços com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Isso que vimos na imprensa hoje prova o que tenho dito há tempos: o Lula não é presidente dos brasileiros honrados e trabalhadores, e sim representante de um narcoestado implantado no Brasil, com a conivência do próprio Lula e do PT”, disse Caiado.

Caiado criticou duramente o governo Lula

Ao longo dos últimos meses, integrantes do governo tiveram diversas reuniões com a Associação da Comunidade do Moinho. A entidade é presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã do traficante Leonardo Monteiro Moja, o “Léo do Moinho”. Além disso, o endereço da associação já foi usado pelo PCC para guardar drogas.

“Com essa associação ao PCC, Lula se coloca como réu confesso — um presidente que se ajoelhou para o crime organizado. Não existe Estado Democrático de Direito onde o crime manda na vida das pessoas. Não existe paz nem desenvolvimento”, afirmou o governador de Goiás.

“A verdade é que o Lula é uma farsa. Nunca defendeu os pobres, os necessitados, os trabalhadores. Pelo contrário: assalta os aposentados e faz um governo vendido aos grandes lobbies e ao bem-estar dos narcotraficantes”, disse ele.

A área ocupada pela favela é pública e pertence ao governo federal. Nos últimos meses, o governo de São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), começou o processo de desocupação do Moinho, realizando operações policiais para demolir as casas.

O objetivo da gestão Tarcísio é construir um parque no local. Moradores acusaram o governo estadual de brutalidade nessas operações.

Após o entendimento com o governo Lula, ficou acertado que as casas da favela só serão demolidas depois que todas as famílias deixarem o local. Os moradores estão recebendo uma ajuda de custo que pode chegar a R$ 250 mil, paga pelo governo do estado e pelo governo federal, para se mudarem. Foi para anunciar esse acordo que Lula esteve no Moinho.


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