Irregularidades envolvendo a Associação Moriá, que receberia R$ 46 milhões para projeto de joguinhos no DF, entrou na mira de investigações. Parlamentares recuaram forçando Linhares a também abrir mão do investimento
Após reportagens do que revelaram irregularidades da Associação Moriá, o autor da maior emenda destinada à ONG, deputado federal Fred Linhares (Republicanos-DF), finalmente pediu ao ministro do Esporte, André Fufuca, a suspensão do pagamento de R$ 37,9 milhões para custeio de um projeto gamer na capital do país.
Fred Linhares enviou R$ 27,6 milhões dos R$ 37,9 milhões da emenda de bancada do DF que pagaria por um projeto para ensinar jovens a jogar games, como LoL e Free Fire.
No ofício desta sexta-feira (25), o deputado solicitou investigação das denúncias feitas à entidade e, “caso seja comprovado qualquer ilícito, desvio, falta de transparência ou incapacidade operacional, que a mesma seja impedida de realizar o projeto proposto”.
As investigações da imprensa revelaram que os diretores da entidade são laranjas, que a ONG não funciona no endereço registrado em documentos oficiais e que os termos de fomento foram assinados com base em informações falsas. Após a reportagem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino cobrou esclarecimentos da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Congresso Nacional.
Fred teve de recuar de sua defesa aguerrida da instituição e pediu a suspensão.
“Cumprimentando-o cordialmente, venho por meio deste solicitar sua especial atenção no sentido de suspender o pagamento da proposta de número 0792/2024, referente à emenda de bancada nº 71080004-AGU 2024, Programa 51000.2024.0014 – OGU 2024, no valor de R$ 37.899.849,90”, escreveu Fred Linhares.
vezes acima do preço de mercado.
Gasto excessivo com eventos: cerca de 40% das verbas foram usadas em festas de abertura e encerramento dos jogos digitais.
Relatórios inflados: o caso mais evidente foi a declaração de que 3,5 milhões de jovens foram atendidos em Anápolis, número flagrantemente incompatível com a demografia local.
A CGU estima que pelo menos R$ 1,7 milhão tenham sido gastos de forma “evitável” ou irregular em apenas dois dos convênios analisados. A auditoria completa dos repasses deve ser concluída até 31 de outubro de 2025.


Esse cara nunca me enganou, é um cordeiro, político é a mesma raça, me fala com quem vc anda, que eu sei quem vc é, corrupção é o sinônimo do político aqui no Brasil.
Destina esse recurso para a tenda da saúde do instituto esporte e vida vai ser bem gasto com a população e com a saúde no dfi