Na semana passada, governo norte-americano sancionou o ministro do STF com a Lei Magnitsky — utilizada para punir estrangeiros. A Corte divulgou nota em apoio a Moraes
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou nesta quinta-feira (7) uma nova mensagem em suas redes sociais criticando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
“Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto”, postou a embaixada norte-americana.
A mensagem faz referência a um post anterior, do subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, que traz conteúdo semelhante.
“O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump”, escreveu, em rede social.
Na semana passada, o governo do presidente Donald Trump, nos Estados Unidos, sancionou o ministro Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky — utilizada para punir estrangeiros.
Com a aplicação da Lei Magnitsky, o governo dos EUA diz que todos os eventuais bens de Alexandre de Moraes nos EUA estão bloqueados, assim como qualquer empresa que esteja ligada a ele. E que o ministro também não pode realizar transações com cidadãos e empresas dos EUA — usando cartões de crédito de bandeira americana, por exemplo.
A Lei Magnitsky permite que os Estados Unidos punam cidadãos estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou corrupção em larga escala.

