Exame de balística comprovou ser arma de uso pessoal da delegada Ana Paula Balbino Nogueira, esposa de Renê da Silva Nogueira Junior
O exame de balística realizado por peritos da Polícia Civil confirmou que a arma utilizada no assassinato do gari Laudemir Fernandes é a mesma que foi apreendida na casa do empresário Renê da Silva Nogueira Junior, principal suspeito do crime.
A investigação, segundo a própria polícia, confirmou que se trata da arma de uso pessoal da delegada Ana Paula Balbino Nogueira, esposa de Renê, e não da arma funcional utilizada em serviço.
O revólver foi apreendido pela polícia na residência do casal, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no dia do crime. Na ocasião, um dos revólveres, calibre 38, foi recolhido — o mesmo calibre do disparo que resultou na morte do gari. Após análises comparativas, a polícia concluiu se tratar do mesmo artefato.
Desde o dia do crime, Renê nega envolvimento, e a delegada vem sendo investigada pela Subcorregedoria da Polícia Civil. Ela segue no exercício da função.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), também presente no inquérito, o gari foi atingido por um disparo que atravessou o abdômen.

O exame de necropsia confirmou que a vítima morreu em decorrência de hemorragia interna, provocada por um único disparo de arma de fogo no abdômen.
O tiro atingiu órgãos vitais, causando sangramento intenso e rápido agravamento do quadro, o que levou à morte. A conclusão do laudo aponta que o óbito foi violento, de natureza homicida, e compatível com ação intencional, reforçando a gravidade do ataque.
Os indícios apontam que a vítima teve pouco tempo de vida após ser atingida, devido à gravidade do ferimento.

