Em uma longa saudação, o advogado Demóstenes Lázaro Xavier Torres, que faz a defesa do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, falou da trajetória dos ministros da Primeira Turma, saudou assessores, advogados e fez homenagens a Garnier.
Demóstenes fala pela defesa de Garnier no processo sobre o suposto golpe de Estado.
Depois, apontou que o PGR Paulo Gonet feriu princípio da congruência ao apontar fatos que não existem na denúncia.
Argumento incongruente: quando a conclusão não tem relação lógica com as premissas.
Demóstenes argumentou que a PGR feriu o princípio da congruência ao apontar dois fatos novos que não existem na denúncia. Também atacou a delação de Mauro Cid e disse querer a rescisão.
Segundo Demóstenes, Cid disse que “O dia 8 foi surpresa para todo mundo”, lembrou ao defender a rescisão da delação de Mauro Cid. O argumento foi para defender a separação dos atos de vandalismo das acusações sobre Garnier.
Segundo Demóstenes, a liberdade de expressão deve ser respeitada, mesmo que sejam críticas às urnas eletrônicas. Ele citou até decisões do Senado com a participação de Lindbergh Farias na discussão da lei sobre o voto impresso.
Essa criminalização do discurso, nós acabamos perdendo o direito de dizer aquilo que pensamos”, alegou o advogado de Garnier.
Ele citou diversas falas de esquerdistas que sugeriram a morte do então presidente Bolsonaro e que foram arquivadas reclamações pelo Ministério Público que defendeu na ocasião a liberdade de expressão. “É um discurso quase de um debilmental, mas é um discurso”, disse.
“É preciso defender a liberdade de expressão, inclusive de nossos maiores inimigos “, defendeu.

