EUA voltam a ameaçar Brasil e citam Alexandre de Moraes: ‘Continuaremos a tomar as medidas cabíveis’

Subsecretário do Departamento de Estado lembrou da comemoração da independência do Brasil neste domingo (7) e falou do ministro do STF para criticar ‘abusos de autoridade’. Dias antes, Trump afirmou estar ‘muito irritado’ com o Brasil.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar o Brasil e citou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes.

Em um post na rede social X, nesta segunda-feira (8), o subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado dos EUA lembrou da comemoração da independência do Brasil neste domingo (7) e falou do ministro para criticar ‘abusos de autoridade’:

“Ontem marcou o 203º Dia da Independência do Brasil. Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores da liberdade e da justiça. Em nome do ministro Alexandre de Moraes e dos indivíduos cujos abusos de autoridade minaram essas liberdades fundamentais, continuaremos a tomar as medidas cabíveis”.

A comemoração do 7 de Setembro foi marcada pela tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos, com o Subsecretário do Departamento de Estado americano usando a data para criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e denunciar “abusos de autoridade”; dias antes, Donald Trump havia declarado estar “muito irritado” com o Brasil e ameaçou medidas restritivas contra autoridades brasileiras.

Lula usou o 7 de sempre reafirmando a soberania nacional.

Declaração dos EUA no Dia da Independência

Durante o domingo (7), quando o Brasil celebrou seus 203 anos de independência, o Subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado dos Estados Unidos publicou mensagem destacando o compromisso americano com os “valores da liberdade e da justiça”. Na mesma mensagem, fez referência direta ao ministro Alexandre de Moraes e “indivíduos cujos abusos de autoridade minaram essas liberdades fundamentais”, afirmando que Washington “continuará a tomar as medidas cabíveis” contra tais práticas. A crítica coincide com a condução, por Moraes, dos processos contra Jair Bolsonaro no STF, especialmente após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Contexto das tensões diplomáticas

As críticas do Departamento de Estado ao STF se somam a um contexto de inédita deterioração das relações bilaterais. Em agosto, o governo Trump endureceu regras de visto para brasileiros, exigindo entrevistas presenciais até mesmo em renovações e justificou parte da decisão por motivos de segurança e verificação documental. Paralelamente, autoridades americanas acusaram Alexandre de Moraes de concentrar “poder ditatorial” e prejudicar o equilíbrio dos poderes, alegando uso da lei brasileira para censurar indivíduos e empresas nos EUA e ameaçar líderes do Executivo e Legislativo brasileiros e seus familiares.

Sanções e tarifas econômicas

O pano de fundo das críticas inclui sanções diretas: desde agosto, os EUA aplicam uma tarifa de 50% sobre diversos produtos de exportação brasileiros, excluindo apenas alguns itens essenciais. Além disso, medidas como congelamento de ativos no exterior e restrições ao uso de serviços de empresas americanas passaram a ser aplicadas contra Alexandre de Moraes, amparadas pela Lei Global Magnitsky. Na semana anterior à manifestação sobre a independência, Trump afirmou publicamente que “o governo do Brasil mudou radicalmente, para a esquerda”, justificando sanções e ameaçando barrar autoridades brasileiras na Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Reação do governo brasileiro

O Itamaraty repudiou oficialmente as declarações americanas, classificando-as como “ataques frontais à soberania nacional” e reafirmando que o Brasil “não se curvará a pressões”. Ministros do STF buscaram canais informais nos EUA para entender o alcance das sanções, mas não obtiveram informações concretas sobre possíveis novas restrições. A Secretaria de Relações Institucionais, por meio de Gleisi Hoffmann, considerou as manifestações como “gravíssima ofensa” e relacionou as tensões à aproximação entre aliados de Bolsonaro e o governo Trump.

Articulação entre aliados de Bolsonaro e Trump

A proximidade entre Trump e Bolsonaro se consolidou, com aliados do ex-presidente brasileiro buscando apoio nos Estados Unidos contra decisões judiciais do STF. O conselheiro de Trump, Jason Miller, chegou a declarar publicamente que “não vai parar até que Bolsonaro esteja livre”, reforçando a pressão política sobre o Judiciário brasileiro. A defesa de Bolsonaro tenta internacionalizar o caso, recorrendo a fóruns multilaterais e lideranças estrangeiras, enquanto a oposição no Brasil usa as declarações americanas para demandar limites à atuação monocrática do STF


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