CPMI prende “carregador de mala” do Careca do INSS, durante depoimento

Carlos Viana disse que CPMI não é terra sem lei apesar de STF conceder habeas-corpus para investigados

Rubens Costa, apontado como “carregador de mala” e operador financeiro de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, tornou-se o centro das atenções na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes bilionárias envolvendo descontos irregulares em benefícios da Previdência Social e foi preso.

Em depoimento nesta segunda-feira (22), Costa foi chamado à CPMI não apenas pela suspeita de ser o responsável por operações financeiras das empresas de Antunes, mas por supostamente entregar dinheiro em espécie e ocultar documentos.

Ao se recusar a responder a maioria das perguntas do relator Alfredo Gaspar (União-AL), amparado por habeas corpus, Costa acabou advertido pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), sobre sua obrigação de colaborar, exceto nos casos que configurassem autoincriminação.

Rubens Costa foi preso por ordem de Carlos Viana

Contradições entre respostas e o volume expressivo de movimentações financeiras — que chegaram a centenas de milhões de reais em diferentes empresas de consultoria — fundamentaram o pedido subsequente de prisão em flagrante, acatado pelo presidente da comissão, Carlos Viana.

O relator elencou diversas contradições e declarações do ex-diretor que foram consideradas falsas pela comissão.

Gaspar ainda apontou que Rubens Costa movimentou, como procurador, mais de R$ 350 milhões nas contas correntes das empresas em que atuava como diretor financeiro.

Rubens Costa foi levado à Polícia Judiciária da Câmara dos Deputados, devendo aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal para conversão de prisão preventiva.

Esquema de fraudes e o papel do “carregador de mala”

Segundo o relator da CPMI, Costa atuou como administrador financeiro de várias consultorias e empresas ligadas a Antunes, entre elas Prospect, Vênus, Curitiba, Acca e Brasília Consultoria. Entre 2023 e 2024, só a Prospect movimentou cerca de R$ 150 milhões sob responsabilidade de Costa, além de repasses milionários para empresas aliadas, sem explicação concreta sobre os serviços efetivamente prestados.

Alfredo Gaspar destacou ainda que Costa teria operado recursos de contas pessoais de Antunes e de outras empresas, sendo procurador legal e representante, além de manter vínculos diretos com ex-diretores e funcionários do INSS também envolvidos nas investigações. As cifras mencionadas pelo relator somam mais de R$ 400 milhões, incluindo operações atribuídas à esposa de procurador-chefe do INSS e a ex-diretores do órgão.

Silêncio e ocultação de documentos

Durante o depoimento, Costa afirmou que sua atuação era de mera administração financeira, negou vínculo societário e também declarou já ter respondido a todas as perguntas da Polícia Federal. O direito ao silêncio foi justificado por orientação jurídica, mas os parlamentares entenderam como obstáculo à investigação. O motivo formal declarado para o pedido de prisão foi ocultação de documentos e risco de continuidade delitiva, além da necessidade de garantia da ordem pública.

A decisão de prisão é vista como um marco na CPMI do INSS, dada a gravidade das acusações e a magnitude das cifras discutidas. Segundo o presidente da Comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), a medida demonstra que “a CPMI não é terra sem lei” e que as investigações seguirão até o esgotamento de todas as provas e esclarecimento sobre o esquema de fraudes na Previdência.

A comissão seguirá convocando novos testemunhos e investigados, aprofundando apurações sobre quadrilhas envolvidas no desvio de recursos do INSS. O bloqueio judicial de bens já inclui mais de dois bilhões de reais dos principais investigados, e há expectativa de que a prisão de Costa acelere o esclarecimento das conexões e o surgimento de novas evidências contra o chamado “Careca do INSS” e todo o núcleo de operadores do esquema.

A CPMI do INSS mantém o compromisso com a transparência e a responsabilização dos envolvidos nas fraudes, buscando reforçar a integridade das instituições públicas e dar resposta à população brasileira que depende da Previdência. Essa prisão marca um novo capítulo na luta contra a corrupção e impunidade no sistema previdenciário do país.

A CPMI do INSS tomou a decisão de prender Rubens Oliveira Costa, conhecido como o “carregador de mala” do Careca do INSS, durante depoimento nesta segunda-feira (22). Costa, economista, era inicialmente chamado como testemunha, mas foi considerado investigado após se recusar a responder perguntas e apresentar contradições sobre sua atuação financeira em empresas ligadas a Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.

O depoimento e a ordem de prisão

Rubens Costa negou ser sócio de Antunes, afirmando ter atuado apenas como administrador financeiro e funcionário contratado, mas reconheceu ter movimentado bilhões de reais em contas de empresas apontadas no esquema de fraudes do INSS. A CPMI identificou discrepâncias nas respostas e ocultação de documentos, base para o pedido de prisão feito pelo relator Alfredo Gaspar (União-AL). O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), determinou a prisão em flagrante, alegando que “a paciência tem limites” e que a comissão “não é terra sem lei”.

O papel de “carregador de mala” e movimentações suspeitas

O relator detalhou que Costa foi procurador e representante legal de vários contratos bilionários envolvendo empresas como Prospect Consultoria, Vênus Consultoria, Acca, Curitiba e ACDS Call Center.

O total movimentado por Costa como operador financeiro ultrapassou R$ 400 milhões em diferentes contas vinculadas ao “Careca do INSS”. Questionado sobre o apelido de “homem da mala preta” e sobre saques de dinheiro vivo, Costa permaneceu em silêncio, amparado por habeas corpus. A CPMI apurou ainda ligações da Curitiba Consultoria com esposas de ex-diretores do INSS e diretores do órgão, indicando uma rede política de proteção dentro do esquema fraudulento.

Rubens Costa foi conduzido à Polícia Judiciária da Câmara dos Deputados, devendo aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal sobre conversão da prisão em preventiva.

A CPMI pretende aprofundar investigações, convocar novos depoentes e responsabilizar todos os envolvidos. Parlamentares consideram a prisão um marco no combate à corrupção e à impunidade no sistema previdenciário brasileiro.


4 comentários

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