Vice-governadora do DF afirmou que o governo local trabalha para ampliar a rede de assistência social e fortalecer políticas públicas, com um programa que deve ser anunciado nos próximos dias. “Isso vai acabar com as filas nessa área”, disse
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, disse terça-feira (30). Em conversa com as jornalistas Adriana Bernardes e Jaqueline Fonseca, do Correio Braziliense detalhou as principais ações do Governo do Distrito Federal (GDF) em áreas como assistência social, saúde, educação e transporte, além de comentar sobre segurança pública e os desafios da gestão.
Segundo Celina Leão, após as mortes em um incêndio na clínica Liberte-se, no Paranoá, o governo está levantando qual é a situação de outras unidades para garantir uma melhor assistência em saúde mental.
“Temos um planejamento de reforma e construção de novos Cras, além de contratação, porque fazia muitos anos que não havia concurso público para esses cargos. Acredito que a tecnologia também pode nos ajudar muito, principalmente no atendimento ao cidadão. Estamos trabalhando em um programa revolucionário que devemos apresentar em alguns dias para a população do DF. Isso vai acabar com as filas que existiam nesse tipo de sistema e deixar todo mundo cadastrado. Temos servidores muito valiosos na secretaria. Recebemos o prêmio de cidade com melhor sustentabilidade social do país, o que significa que temos os melhores programas sociais do Brasil. O Vale-Gás, por exemplo, foi criado no DF antes de ser copiado pelo governo federal. O cidadão, às vezes, recebe até os dois benefícios. Temos, também, o DF Sem Miséria, o Cartão Material Escolar, a Cesta Verde, vamos lançar nesta semana o Cartão Uniforme. Ampliamos as refeições dos Restaurantes Comunitários: antes só havia almoço a R$ 3; hoje, baixamos para R$ 1 e oferecemos três refeições por dia em 18 cidades. Isso é segurança alimentar. Esse título de sustentabilidade social é fruto do trabalho desses servidores. Mas queremos melhorar, como toda cidade, ampliando cada vez mais o atendimento“, detalhou Celina Leão.
Celina ainda falou sobre a atual oferta de atendimento do GDF à saúde mental.
“Essa é uma política pública que precisa ser muito bem estruturada. Este ano criamos uma subsecretaria específica para tratar do tema. O adoecimento das pessoas é visível e cresce a cada dia. Contratamos mais 29 psiquiatras para a rede. Entendemos que a porta de entrada são os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), em que há atendimento exclusivo e humanizado. Vamos construir quatro novos Caps no próximo ano e ampliar a rede de profissionais. Também é essencial ter secretarias parceiras, como a de Educação, que ajuda na prevenção e no diagnóstico. Não é apenas para quem está em clínicas de recuperação de dependência química, mas também para lidar com questões silenciosas, como depressão e tendência suicida, que têm abalado famílias. Orientamos sempre que o primeiro passo seja procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e, depois, os centros especializados. Esse tipo de internação deve ser monitorado pelos órgãos de controle. Quando uma família busca internação, é fundamental verificar certificados e cadastros, porque nossa Vigilância Sanitária e a Secretaria de Saúde são rigorosas na manutenção e abertura dessas instituições.” Completou Celina Leão.

