Alexandre de Moraes
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), órgão do GDF, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passe por avaliação médica especializada com objetivo de verificar o quadro clínico e a compatibilidade com a assistência médica e nutricional disponível no Complexo Penitenciário da Papuda.
O ministro Alexandre de Moraes (STF) planeja enviar o ex-presidente Jair Bolsonaro para cela especial com paredes brancas, ar-condicionado e televisão no presídio da Papuda, em Brasília. O magistrado já viu imagens do local e aprovou a instalação.
Em ofício a Seape justifica o pedido em razão da proximidade do julgamento dos embargos de declaração na ação da trama golpista e a possibilidade de um ou mais réus serem acolhidos no sistema penitenciário do DF.
O julgamento começa nesta sexta-feira (7/) e pode se estender até a próxima semana. O ofício foi encaminhado a Moraes na segunda-feira (3).
“Salienta-se que é sabido que o réu já fora submetido a cirurgias na região abdominal, conforme amplamente noticiado em fontes abertas”, citou a pasta.
A Seape-DF lembrou que, durante o monitoramento de Bolsonaro na prisão domiciliar referente a outro processo, o ex-presidente foi avaliado por médico na casa dele para evitar deslocamento de escoltas emergenciais.
“Registra-se, ainda, que, em 16/09/2025, foi necessária a realização de escolta emergencial de Jair Messias Bolsonaro ao Hospital DF Star, onde o monitorado permaneceu internado durante a noite”, pontuou.
A cúpula do governo do Distrito Federal avalia que a situação de Bolsonaro é delicada e pode exigir cuidados específicos com a alimentação, que atualmente seria feita em casa pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, além de acompanhamento médico.
Bolsonaro levou uma facada em 2018 e passou por cirurgias no intestino desde então. Neste ano, o ex-presidente foi diagnosticado com câncer de pele.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão sob a acusação de golpe de Estado e mais quatro crimes. Atualmente, está preso em prisão domiciliar em sua casa no Condomínio de luxo, Solar de Brasília, no Jardim Botânico, área nobre da capital.
Bolsonaro está obrigado a usar tornozeleira eletrônica, por descumprir medidas cautelares no âmbito de um outro inquérito que investiga coação no curso do processo.
Essa investigação foi aberta por ordem de Moraes após o deputado federal Eduardo Bolsonaro articular sanções a autoridades brasileiras junto ao governo dos Estados Unidos.
Alexandre de Moraes foi punido com a Lei Magnitsky e está proibido de entrar nos EUA que consideram que ele lidera uma perseguição política contra Bolsonaro e toda oposição ao presidente Lula.
Sem conseguir provas de qualquer crime, Alexandre de Moraes arquivou em março, o inquérito que investigava o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), por suposta omissão na contenção dos atos de depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.
A depredação é peça fundamental na acusação de Moraes aos integrantes da direita brasileira e ele afastou Ibaneis do cargo por três meses, sem ter nenhuma prova contra o governador.





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