Ministro disse que não falou de processos e que o assunto durante a agenda pessoal
O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal) relator da investigação sobre as fraudes financeiras do Banco Master, viajou em um jatinho particular com um dos advogados do caso.
Toffoli foi a Lima, capital do Peru, na manhã do dia 28 de novembro, para assistir à final da Taça Libertadores da América. O Palmeiras, time do ministro, jogou contra o Flamengo e perdeu o título. A volta ocorreu no dia 30 de novembro.
O jatinho é do empresário Luiz Osvaldo Pastore. Além de Toffoli, estava no avião o advogado Augusto Arruda Botelho, que defende o do diretor de compliance do Master, Luiz Antonio Bull, também investigado pela PF (Polícia Federal).
Dois dias depois do retorno para Brasília, Toffoli impôs um severo regime de sigilo à investigação, que mira principalmente o presidente do Master, Daniel Vorcaro.
Toffoli afirmou a interlocutores que é amigo de Pastore há anos e que não tem relação de proximidade com Botelho. Além disso, o pedido de Vorcaro ainda não havia efetivamente chegado ao gabinete do ministro quando a viagem ocorreu.
A essas pessoas próximas, disse que não falou de trabalho com nenhum dos passageiros a bordo: o futebol foi o assunto predominante, diante das expectativas e tensões para a final do campeonato.
De acordo com essas fontes, o ministro não deu qualquer sinalização de que, devido à viagem com Botelho, vá se considerar suspeito ou impedido de continuar à frente do caso Master no STF.
Procurado por meio da assessoria do Supremo, Toffoli não comentou o episódio. Botelho também não se manifestou. Além dos dois, estavam no voo o filho de Botelho, o ex-deputado e ex-ministro Aldo Rebelo e outros 11 passageiros.
Assim como Vorcaro, Bull foi solto por decisão do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região). Ambos estão usando tornozeleira eletrônica como medida cautelar alternativa à prisão preventiva.
Na última quarta-feira (3), Toffoli decidiu que as investigações sobre o banco Master devem ser supervisionadas pelo STF, e não pela Justiça de primeiro grau. Isso porque há citação ao deputado federal João Carlos Bacelar (PL-BA), que tem foro especial.
Um dos documentos apreendidos pela PF é um contrato imobiliário que menciona Bacelar. Em nota, o parlamentar diz que participou de um fundo para a construção de um condomínio e que Vorcaro havia manifestado interesse, mas a transação não foi adiante.




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