Lula criou 4,4 mil novos cargos comissionados e atingiu recorde em 2025
Por Victório Dell Pyrro
O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva decidiu inovar no conceito de “geração de empregos” ao criar 4,4 mil novos cargos comissionados desde janeiro de 2023, empurrando o total para o recorde histórico de 50,7 mil postos de livre nomeação em 2025.
Trata-se de uma proeza administrativa que não passa perto do setor produtivo, não reduz desemprego real e não aumenta competitividade, mas garante uma legião de cabos eleitorais, militantes e aliados pendurados diretamente no suor do contribuinte. Enquanto o discurso oficial fala em eficiência, a prática entrega um organograma inchado, caro e politicamente conveniente, típico de um governo que confunde Estado com partido.
A expansão da máquina ocorreu para garantir a multiplicação de ministérios, que saltaram para 38 pastas, dobrando estruturas, cargos, assessorias e despesas permanentes. Ministérios como Fazenda e Gestão concentram parte relevante dessas nomeações, numa reestruturação que ignorou promessas de austeridade e racionalização feitas ainda na campanha.
Lula faz o que sempre disse fazer, promete na campanha e entrega o pior para o país castigado com altas cargas tributárias.
O resultado é uma folha de pagamento projetada em R$ 489 bilhões para 2026, inflada por reajustes salariais e cargos comissionados que funcionam como cabides de emprego de luxo, pagos religiosamente com dinheiro público.
Para sustentar esse elefante administrativo, o governo recorre ao caminho mais fácil e mais antigo: apertar ainda mais o pescoço de quem produz e consome. A carga tributária brasileira, já situada entre 33% e 35% do PIB, segue castigando empresas e cidadãos, com R$ 2,5 trilhões arrecadados até agosto de 2025. É imposto sobre consumo, produção, serviços e renda, cobrado de forma regressiva, onerando especialmente famílias de renda média e pequenos e médios empresários, que financiam, sem direito a voto, a máquina inchada de Brasília.
A ironia fiscal atingiu o auge nesta madrugada de quarta-feira, dia 17, quando a Câmara dos Deputados aprovou o projeto do governo que corta isenções tributárias e libera R$ 22,45 bilhões no Orçamento de 2026. Sob o pretexto de “equilíbrio fiscal”, o texto aumenta a taxação sobre apostas e fintechs, revoga 10% de benefícios setoriais e limita incentivos a 2% do PIB, garantindo caixa sem qualquer contrapartida real de redução de gastos ou enxugamento da estrutura estatal. O projeto foi relatado por Aguinaldo Ribeiro e segue agora ao Senado, como mais um capítulo da política de arrecadar primeiro e explicar depois.
O contraste é escancarado. De um lado, o governo se recusa a cortar cargos, ministérios e privilégios, mantendo intacta a engrenagem de nomeações políticas. De outro, vende ao Congresso e à sociedade a narrativa de que é preciso “fechar contas” retirando isenções e criando novas fontes de receita. A conta, como sempre, não cai no colo dos comissionados recém-nomeados, mas sobre empresas, trabalhadores e consumidores, que bancam impostos mais altos para sustentar um Estado cada vez mais pesado e menos eficiente.
Críticos veem nesse modelo a confirmação de uma escolha política deliberada: preservar o conforto da máquina governamental e de seus ocupantes, mesmo que isso comprometa a meta de superávit primário de 0,25% do PIB e exija novos ajustes estimados em R$ 27 bilhões. No fim das contas, Lula não cortou gastos, não enxugou estruturas e não reformou o Estado. Preferiu multiplicar cargos, ampliar despesas e repassar a fatura ao contribuinte, transformando o Orçamento público em combustível permanente para o elefante burocrático que desfila soberano sobre quem paga a conta.
Hoje, a carga tributária brasileira gira em torno de 33% a 35% do PIB, patamar que coloca o Brasil acima da média dos países emergentes e muito próximo de nações ricas, mas com um detalhe incômodo: sem entregar serviços públicos equivalentes. Em outras palavras, o brasileiro paga imposto de país desenvolvido e recebe Estado de país mal administrado.
Na média da OCDE, que reúne economias avançadas, a carga tributária está em torno de 34% do PIB. Países como Alemanha e França arrecadam entre 40% e 46% do PIB, mas devolvem isso em saúde pública eficiente, transporte de qualidade, educação sólida e previdência funcional. Já os Estados Unidos operam com algo próximo de 25% a 27% do PIB, com forte peso do setor privado e menor carga indireta sobre consumo.
Quando o Brasil é comparado a países de renda média, o contraste vira constrangimento. México arrecada cerca de 16% a 18% do PIB, Chile fica entre 20% e 22%, e Colômbia em torno de 19% a 20%.
O problema central não é apenas o percentual, mas a composição da carga tributária brasileira. Enquanto países ricos tributam mais renda e patrimônio, o Brasil concentra impostos sobre consumo e produção, que pesam proporcionalmente mais sobre os pobres e a classe média. O resultado é um sistema regressivo, complexo e caro, que sufoca empresas, encarece produtos e penaliza quem vive de salário, tudo isso para sustentar uma máquina estatal inchada, ineficiente e politicamente aparelhada.
Em síntese, o Brasil já está no topo do ranking mundial de arrecadação relativa entre países de renda média e emparelhado com economias desenvolvidas. A diferença é que, aqui, o contribuinte paga como europeu e recebe como se estivesse num país sem planejamento, onde o imposto serve menos para melhorar serviços e mais para alimentar um Estado obeso, lento e viciado em arrecadar para não cortar a própria carne.




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