O Tesouro Nacional aprovou o pedido de empréstimo com garantias que faz parte do plano de reestruturação dos Correios, apresentado ao governo federal.
O valor da operação é de R$ 12 bilhões e, caso a estatal não consiga pagar as parcelas, o Tesouro irá cobrir a dívida – ou seja, o empréstimo tem garantia do Tesouro.
A taxa de juros ficou em 115% do CDI – abaixo do teto de 120% do CDI, estabelecido pelo Tesouro. Esse valor máximo foi o motivo da rejeição da primeira tentativa de empréstimo há algumas semanas.
Em nota, o Tesouro Nacional reforçou que os juros estão dentro do limite e que a operação “atendeu aos requisitos para análise de capacidade de pagamento para empresas estatais com plano de reequilíbrio aprovado pelas instâncias competentes”.
Agora, segue o Tesouro, “as minutas contratuais serão negociadas entre as partes envolvidas, sob supervisão da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e do Tesouro Nacional. “
A nota informou ainda que a proposta aprovara representa uma economia de R$ 5 bilhões em juros aos Correios na comparação com a operação que chegou a ser negada pelo Tesouro.
Entrada da Caixa
A taxa caiu depois que a Caixa Econômica Federal entrou na operação. A instituição financeira faz parte do pool de bancos que fizeram a proposta aprovada pelo Tesouro.
São elas:
- Banco do Brasil
- Bradesco
- Itaú
- Santander
- Caixa
Nesta semana, o ministro Fernando Haddad (PT), da Fazenda, já havia confirmado que a proposta seria de R$ 12 bilhões e que a ideia era avaliar o plano de reestruturação da estatal até sexta-feira (19).
Em café com jornalistas nesta quinta-feira, o ministro disse que será necessário que os Correios se reestruturem por meio de parcerias com empresas públicas e privadas para se manter no mercado.



