Avião cai na Russia com chefe do Grupo Wagner na lista de embarque

Yevgeny Prigozhin, o chefe do grupo mercenário de guerra, estava na lista de passageiros

A Rússia afirmou que dez pessoas morreram depois que um jato executivo caiu na região de Tver, no norte de Moscou, nesta quarta-feira (23). O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, está com o nome na lista de passageiros. Ainda não está confirmado se Prigozhin embarcou. A informação foi inicialmente publicada pela agência Tass, ligada ao governo russo.

Por enquanto, oito corpos foram encontrados no local da queda, de acordo com outra agência russa, a RIA.

A aeronave é fabricada pela Embraer, e fazia um voo de Moscou a São Petesburgo. Havia sete passageiros e três funcionários a bordo.

A agência Tass também afirmou que o nome de Yevgeny Prigozhin estava na lista de passageiros –a informação foi atribuída à agência de avião civil russa.

Prigozhin era o líder do Grupo Wagner, um exército de mercenários que foi empregado em diversas guerras, inclusive na atual invasão do território ucraniano pela Rússia. O grupo foi dissolvido depois de uma tentativa de um golpe na Rússia em junho. Naquela ocasião, o grupo Wagner entrou em campanha para destituir o ministro de Defesa russo. O desentendimento começou após Prigozhin acusar o governo russo de promover um ataque contra acampamentos da organização.

Prigozhin, de 62 anos, é o líder do Grupo Wagner, uma linha auxiliar da Rússia que participa da guerra na Ucrânia. Muitos dos combatentes do Wager são ex-detentos recrutados da prisão. Esses mercenários liderarm as forças russas no ataque à cidade de Bakhmut, a batalha mais longa e sangrenta da guerra até agora.

Prigozhin tem uma disputa de poder com os comandantes formais das Forças Armadas da Rússia. Em junho, ele liderou uma revolta na qual os combatentes da Wagner assumiram o controle da cidade de Rostov-on-Don e derrubaram vários helicópteros militares. Os mercenários ainda começaram a avançar em direção a Moscou. O presidente Vladimir Putin chamou isso de um ato de traição que seria respondido com firmeza.

A revolta terminou com um acordo pelo qual o govenro russo afirmou que, para evitar derramamento de sangue, Prigozhin e alguns de seus combatentes deveriam partir para Belarus, e ele não seria processado por rebelião armada.

Este texto está em atualização.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *