Pit Bull mata bebê e fere tia gravemente

Animal que tem raça proibida em diversos países é criado por brasileiros e acabam disseminando medo e causando tragédias com os próprios criadores

Um bebê de 1 ano e sete meses morreu depois de ser atacado por um cachorro da raça pitbull, no Bairro bairro Icaivera, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (4).

A tia da criança, uma mulher de 25 anos, também foi ferida gravemente pelo animal, teve diversas perfuraçõespor mordidas e um braço quebrado. Elas foram atacadas dentro da própria casa em que moravam, por caes criados pela família.

De acordo com a Polícia Militar (PM), além do cão que agrediu as vítimas, um outro, da mesma raça, estava no local. Informações iniciais dão conta que os animais estavam muito agressivos e, por isso, tiveram que ser abatidos.

Quando os policiais chegaram até a residência, os animais atacaram. Os militares atiraram nos cachorros, que morreram na hora.

Tia e sobrinho foram encaminhados para uma Unidade de Pronto Atendimento  em Contagem, também na grande BH. A criança não resistiu aos ferimentos; já a mulher ainda está sendo atendida e seu estado é crítico.

Ainda segundo a PM, os dois cachorros pertenciam ao marido da mulher e ficavam isolados por uma cerca de pallet. Porém, eles pularam o espaço e atacaram as duas vítimas. A mulher ainda tentou ddesvencilhara criança dos animais, mas não conseguiu conter a fúria dos cães antes da tragédia e da chegada dos militares.

A criação ou posse de cães da raça pitbull são proibidas ou restritas em 24 países. Em lugares como Canadá, Estados Unidos, Bélgica, França e Dinamarca, a raça é considerada bastante agressiva.

Nos Estados Unidos, existem normas locais com variadas restrições à circulação de cães considerados perigosos, principalmente em locais públicos. Em Denver, no Colorado, e em Miami, na Flórida, por exemplo, os pitbulls, dentre outras raças, foram completamente banidos.

Pitbulls, mostram pesquisas, são responsáveis por cerca de sete em cada dez ataques de cachorros. O Pitbull é um cachorro muito forte, e, principalmente quando ele entra no modo de luta e fica anestesiado pela descarga de adrenalina. “Quando o cachorro ataca, é inevitável que alguma lesão vai acontecer“, dizem especialistas na raça.

Diversos ataques do cão não possuem causa definida. A maioria dos ataques que fizeram vítimas fatais entre os proprietários foram feitos por animais  considerados por seus donos como tranquilos, dóceis, carinhosos, até “do nada partirem para o ataque mortal”.

Em junho, um destes criadores, um jovem de 23 anos teve ferimentos graves no rosto e pescoço após ser atacado pelo cão da família, da raça pit bull, em Osasco (Grande São Paulo). Assustados, os familiares chamaram a GCM (Guarda Civil Municipal), que abateu o animal a tiros para cessar os ataques.

Segundo a SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública), ao chegarem à residência, no bairro Padroeira, os guardas municipais encontraram o jovem caído no chão de um dos cômodos, bastante ferido e o cão foi abatido após avançar sobre a guarnição.

Em outro caso, neste mesmo mês, em Guaianases, zona leste de São Paulo, um bebê de 4 meses morreu após ser atacado por pit bull que era da bisavó dele no início do mês.