Universo Paralello se solidariza com familiares de 260 mortos em Gaza

Alok diz que o pai apenas vendeu a marca e não era organizador do evento pessoalmente 

A equipe responsável pela marca Universo Paralello se pronunciou a respeito da rave que ocorria em Israel neste sábado (7), quando o Sul do país foi bombardeado pelo grupo extremista armado islâmico Hamas. Em nota, eles explicaram a relação com a Tribe of Nova e disseram que não têm informações sobre os mortos no local.

No texto divulgado no perfil da marca no Instagram, eles afirmam estar “profundamente chocados com os últimos acontecimentos em Israel” e ressaltaram que o local é reconhecido por “grandes eventos de música eletrônica”. Além disso, pontuaram que não existe uma relação direta entre a equipe deles e a festa de sábado.

“O Universo Paralello sempre licenciou sua marca para eventos fora do Brasil, onde um produtor é responsável pela organização e contratação de artistas vinculados, como aconteceu no caso do [Juarez] Swarup (pai de Alok). A marca foi licenciada e o DJ contratado pela produção israelense da Tribe of Nova”, diz um trecho.

Eles informaram ainda que receberam informação apenas “via imprensa ou publicações não oficiais” e se solidarizaram com as famílias das vítimas mortas na rave, que chegaram a 260 neste domingo (8). “A violência não tem lugar na sociedade, seja em qual território for”, finalizam.

Ela afirmou que os fãs ficaram sob fogo cruzado na fuga e que ela teve sorte de ter saído rápido e não ter ido na direção de Tel Aviv. Segundo Gabriela, quem foi na direção da cidade atacada correu mais riscos – e, ainda mais, quem decidiu ficar no local da rave, que chegou a ser invadido pelos militantes do Hamas.

Alok diz que o pai apenas vendeu a marca e não era organizador

Alok disse na noite deste sábado, 7, que seu pai estava “seguro em um bunker aguardando direcionamento para retornar ao Brasil”. Mais cedo, Juarez publicou em suas redes sociais vídeos do evento, quando bombardeios do conflito com o Hamas começaram. Ele relatou: “Guerra, mano, fala sério (…) Estou em choque até agora. E as bombas não param de explodir”.

Segundo Alok, Juarez apenas licenciou os direitos da marca Universo Paralello a produtores israelenses, e não foi organizador da festa no local.

“O meu pai foi contratado a se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em diversos outros países. O produtor israelense licenciou o uso da marca e produziu o evento por conta própria, sendo o meu pai uma das atrações.”

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