Israel liberta 39 palestinos e Hamas 17 reféns

Este é o terceiro grupo de reféns libertados em troca de prisioneiros

Israel libertou 39 prisioneiros palestinos na noite deste domingo (26), pelo horário local. A medida retribui a libertação de um terceiro grupo de reféns que ocorreu mais cedo, em cumprimento ao acordo firmado entre Israel e o grupo extremista.

De acordo com a agência de notícias estatal palestina Wafa, o grupo libertado neste domingo é formado por adolescentes do sexo masculino. A quantidade de prisioneiros a serem libertados havia sido adiantada tanto pelos governos do Egito quanto do Catar, que atuam na intermediação das libertações. A trégua na guerra entre Israel e Hamas chegou ao terceiro dia.

O grupo de reféns libertado pelo Hamas neste domingo é formado por 17 pessoas, sendo 14 israelenses e 3 tailandeses. Nesse grupo ainda há um cidadão que tem nacionalidade russa e israelense, que o Hamas libertou a partir da intervenção do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Uma das reféns mais jovens é Avigail Idan, de 4 anos. A menina, que tem cidadania tanto israelense quanto americana, viu os próprios pais serem assassinados pelo Hamas nos ataques de 7 de outubro.

Na noite de sábado (25), após um impasse que durou horas, o Hamas entregou 17 reféns ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Faziam parte do grupo 13 israelenses e quatro estrangeiros.

Na sexta-feira (24/), primeiro dia da trégua, 24 pessoas ganharam a liberdade. Dessas, 13 são mulheres e crianças israelenses, como acordado na trégua de quatro dias entre o grupo extremista e Israel, além de 10 tailandeses e um filipino, que deixaram o cativeiro após negociações com os governos de seus países.

O acordo estabelecido entre Israel e o Hamas prevê a libertação de um grupo de 50 israelenses capturados pelo grupo extremista, enquanto Israel se compromete a uma trégua de quatro dias e a libertar 150 prisioneiros palestinos.

O Egito indicou que a trégua entre Israel e o Hamas pode ser estendida em mais um ou dois dias além do previsto. A medida garantiria a libertação de mais reféns israelenses e prisioneiros palestinos do que estava planejado.

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