Rumores de intervenção militar forçam presidentes Bolsonaro, Pacheco e Fachin enfatizarem importância da democracia

O Presidente da República, Jair Bolsonaro disse que as Forças Armadas não se metem em eleições, o presidente do Congreso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou que o Poder Judiciário sofre ataques“ absolutamente sem fundamento”, já Edson Fachin, presidente do TSE afirmou que as eleições “dizem respeito à população civil”, e que quem trata do tema “são forças desarmadas”. 

O presidente do TSE criticou as investidas do Ministério da Defesa contra o sistema eleitoral brasileiro e acredita ser por influência de Jair Bolsonaro.

A agitada quinta-feira (12), no Planalto Central foi recheada de rumores. Entre eles, o de que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva não conseguirá tomar posse, caso seja eleito presidente mais uma vez.

As declarações e ataques entre os Poderes se intensificaram depois que empresários que circulam no centro do poder, informaram que já existem grupos contrários a aceitar o retorno de Luis Inácio ao poder, entre o empresariado e o alto escalão da ativa nas forças militares.

“Tem gente de todos os setores que estão indignados com a possibilidade de o crime cometido pelo STF, na anulação de crimes dos mais variados tipos, se encaminhe para dar posse a um sujeito condenado justamente por roubar dinheiro publico e que só estálivre por malabarismos jurídicos”, se queixou um deles, sem querer ser identificado.

O presidente do Congresso Nacional disse nesta tarde, no Congresso Brasileiro de Magistrados, em Salvador, que “é difícil pensar que em pleno ano de 2022, com todos os problemas que temos no país, ainda precisamos ter a energia necessária para defender a democracia, que já está assimilada na sociedade e que na verdade devia ser uma defesa de todos, sem exceção”, declarou.

O Senado Federal é o único poder capaz de interferir no Supremo Tribunal Federal, podendo até destituir ministros que não sigam as leis constitucionais.

Pacheco não se referiu diretamente aos militares, nem aos empresários, nem a Bolsonaro. Mas nos corredores do Congresso, o assunto era tratado diretamente.

“Esses militares e empresários não morrem de amores por Bolsonaro, mas não engoliriam a volta do PT ao poder, depois de tudo que o país assistiu e sabe sobre os crimes escandalosos da agremiação partidária de esquerda”, disse um observador do cenário que está se configurando.

Ao rebater as declarações do presidente do TSE, Bolsonaro disse que o ministro foi ‘descortês’ com Forças Armadas e negou uma intervenção militar no processo eleitoral.

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