Líder do PT que incitou militância a destruir Michelle Bolsonaro será processada pelo PL

Coordenadora de Sindicato Nacional de servidores da educação, Elenira Vilela orientou petistas em site que defende terroristas internacionais e com a participação de José Genoino

O Partido Liberal (PL) divulgou uma nota de repúdio contra a líder sindicalista do Partido dos Trabalhadores (PT) que incitou a militância petista à violência para destruir a ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro.

A petista quer que seus correligionarios eliminem de qualquer maneira a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, para impedir que ela se candidate. Bolsonaro já foi impedido pela Justiça a concorrer em qualquer eleição.

A incitação explicita à violência com a determinação para destruição da ex-primeira dama do Brasil, foi feita pela coordenadora do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Elenira Vilela, durante uma transmissão ao vivo pela Internet com a participação do cacique petista, José Genoino.

Ela [Michelle] é uma carta-chave. E se a gente não encontrar um jeito de destruir ela politicamente, e quiçá de outras formas, jurídica, por exemplo, provando os crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos ter um problema na cabeça“, afirmou a mulher que já foi candidata a vereadora pelo PT em Florianópolis, Santa Catarina.

A declaração foi dada em transmissão do site Opera Mundi em 22 de dezembro de 2023 e passou a ser compartilhada nas redes sociais nesta semana. O site ficou conhecido por defender terroristas do Hamas.

Na nota, o PL pergunta se a fala de Elenira não está incentivando o aparecimento de um novo “Adélio Bispo”, referindo-se ao homem desequilibrado mental, segunda a justiça, que em 2018 esfaqueou Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral em tentativa de assassinato.

Estariam revelando ou plantando em seus militantes ideias de novos planos criminosos? Diante das ameaças e do histórico criminal de vários militantes da extrema-esquerda, já estamos tomando as medidas judiciais cabíveis ” diz o PL.

O partido de Valdemar Costa Neto sabe que algum tipo de crime pode ser eminente.

Essas ameaças se tornam mais graves quando compreendemos o contexto integral em que foi feita a live. Trata-se da emissão de um comando, misturado em uma aparente pseudo-autocrítica, chamando a militância de extrema-esquerda, em especial do PT, para que “acordem” e ajam diante daquilo que eles chamaram de revanche da direita devido a um crescimento que ela (a direita brasileira) estaria tendo, segundo suas visões“.

Segundo a regimentadora petista Elenira, que também é professora de matemática do IFSC, Michelle Bolsonaro precisa ser destruída poque seria uma força política em ascendência com “capacidade de comunicação zilhões de vezes melhor” do que a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com a sindicalista, que é uma forte liderança do PT, a ex-primeira-dama adquiriu sua capacidade de comunicação porque foi “treinada” nas igrejas evangélicas, as quais, segundo Elenira, conseguem se comunicar de forma eficaz com o público. Elenira também faz uma autocrítica a respeito da capacidade de comunicação da esquerda. “Quem tem dificuldade de falar com o povo, hoje, no Brasil, sejamos objetivos, somos nós [integrantes da esquerda]. Se você observar como ela [Michelle] mobiliza as pessoas, ela é infinitamente melhor que o Bolsonaro”, afirmou.

A preocupação do PL com a segurança da ex-primeira dama é real e os ataques terroristas do Hamas, com assassinatos de crianças também, apesar de terroristas serem defendidos por Breno Altman, fundador do site Opera Mundi que transmitiu a incitação para militantes eliminarem Michelle.

Altman também já assinou uma coluna no site oficial do PT.

O Partido Liberal diz confiar na imparcialidade da Justiça brasileira para julgar a ameaça feita contra Michelle Bolsonaro. A sigla diz que mantém a defesa da liberdade de expressão, mas contra crimes, vai usar a legislação vigente para responsabilizar aqueles que confundem liberdade de expressão com crimes previstos em lei.

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