Granada lançada pelo grupo terrorista explodiu causando maior baixa depois que Israel começou a reação ao ataque de 7 de outubro
As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram nesta terça-feira (23), que a explosão de uma granada matou 21 soldados israelenses na Faixa de Gaza e que outros três militares do país morreram em combate nas últimas 24 horas dentro do enclave.
Este é o maior número de mortes de militares israelenses em um só dia, desde o início do ataque ao Hamas dentro da Faixa de Gaza. A guerra entre Israel e o Hamas começou no dia 7 de outubro de 2023 e já dura mais de três meses.
Segundo o porta-voz Daniel Hagari, das Forças de Defesa de Israel, a explosão que matou 21 soldados em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, foi provocada por uma granada, lançada de um foguete, que atingiu um tanque que protegia os militares.
Ao mesmo tempo, os soldados acabaram sendo atingidos pelos destroços de dois edifícios que desabaram após uma nova explosão que não se sabe o que causou, segundo Daniel Hagari, “Ainda estamos estudando e investigando os detalhes do evento e as razões da explosão“, disse Hagari.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que o país enfrentou uma “manhã insuportavelmente difícil”.
“As intensas batalhas estão ocorrendo em um espaço extremamente desafiador, e estamos fortalecendo os soldados das FDI e as forças de segurança que estão trabalhando com determinação infinita para concretizar os objetivos dos combates”, escreveu em uma rede social.
Na semana passada, Israel lançou uma ofensiva para capturar a cidade de Khan Younis. Segundo os militares israelenses, atualmente a região abriga o principal quartel-general do Hamas.