Ministro do STF, amigo do amigo do meu pai, da lista de corrupção da empresa, concedeu benefício suspendendo pagamento de acordo de leniência em escândalo de corrupção descoberto pela Lava Jato
O ministro Dias Toffoli (foto), do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu os pagamentos do acordo de leniência firmado pela Odebrecht, com a Operação Lava Jato no valor de 3,8 bilhões de reais. Toffoli era chamado por Marcelo Odebrecht, em e-mails internos, de “amigo do amigo do meu pai”, em referência à amizade do ministro com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), amigo de Emílio Odebrecht, o pai de Marcelo.
A Odebrecht que considera Toffoli como o amigo do amigo do meu pai, continua a mesma empresa , mas mudou de nome para Novonor.
A empreiteira pediu a extensão dos benefícios que concedidos por Toffoli à J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, em dezembro de 2023, quando o magistrado suspendeu a multa de 10,3 bilhões de reais aplicada no âmbito da Operação Greenfield.
Na decisão, o ministro do STF afirmou que “a declaração de vontade no acordo de leniência deve ser produto de uma escolha com liberdade”.
O ministro que era advogado do PT e foi levado por Lula para a AGU e depois direto para o STF, agradece perdoando multas bilionárias das empresas envolvidas em suborno s escandalosos durante os governos do PT.
Toffoli diz que“há, no mínimo, dúvida razoável sobre o requisito da voluntariedade”. Apesar de 77 executivos da Odebrecht terem confessado expressamente os crimes de corrupção e indicação de outros criminosos em acordo homologado pelo próprio STF.
É um escândalo com o dinheiro suado do contribuinte brasileiro.