Eles estavam nas mãos dos terroristas do grupo palestino desde o dia do massacre covarde, contra civis desarmados, incluindo idosos, mulheres e crianças
Militares israelenses informaram nesta segunda-feira (12) que resgataram dois reféns que estavam nas mãos dos terroristas do Hamas, durante uma operação especial realizada durante a noite em Rafah, no sul de Faixa de Gaza.
Os reféns são Fernando Simon Marman, de 60 anos, e Louis Har, de 70. Os dois idosos foram sequestrados há 128 dias, durante o ataque terrorista do Hamas a Israel, em 7 de outubro.
Os dois foram levados para o Centro Médico Sheba em Tel HaShomer, disseram as Forças de Defesa de Israel. A operação conjunta de resgate foi realizada com a Agência de Segurança de Israel e a Polícia de Israel.
Rafah estava sendo atingida por ataques intensos israelenses que buscam eliminar o Hamas. A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS, na sigla em inglês) disse nesta segunda que mais de 60 pessoas foram mortas em bombardeios aéreos recentes e que a cidade estava enfrentando “ataques intensos”.
A operação de resgate envolveu várias unidades militares de elite, de inteligência e de contraterrorismo da polícia de Israel , que invadiram o segundo andar de um prédio no centro de Rafah onde os reféns estavam mantidos, disse Hecht. Israel também lançou ataques aéreos contra os edifícios circundantes, incluindo contra um batalhão local do Hamas e outros locais de comando e controle militantes.
Ao menos duas mesquitas e cerca de uma dúzia de casas foram alvo dos ataques, informou a prefeitura de Rafah nesta segunda-feira.
Acredita-se que mais de 1,3 milhão de pessoas estejam em Rafah, a maioria deslocada de outras partes de Gaza, segundo as Nações Unidas, que teve revelada a participação de integrantes palestinos no planejamento e execução do massacre contra Israel em novembro, que deflagrou a guerra.
E eles não têm nenhuma rota de fuga restante; a cidade faz fronteira com o Egito, e a única passagem para esse país está fechada há meses, juntamente com o resto das fronteiras de Gaza.
Israel promete intensificar ainda mais os ataques terrestres previstos para Rafah. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, diz que os apelos para não entrar em Rafah são como dizer a Israel para perder a guerra. Ele prometeu fornecer passagem segura aos civis que estão no local.