Em solidariedade à Ucrânia, líderes vão a Kiev, quando guerra com a Rússia completa dois anos

Giorgia Meloni, Justin Trudeau, Alexander De Croo e Ursula von der Leyen estão na capital ucraniana com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky

Neste sábado (24) a guerra da Ucrânia completa dois anos sem que os russos tenham sido expulsos do território que invadiram. Para demonstrar apoio aos ucranianos, os primeiros-ministros de Itália, Canadá e Bélgica, além da presidente da Comissão Europeia estão em Kiev hoje.

O gesto é uma demonstração de solidariedade ao governo ucraniano na guerra contra a Rússia.

A guerra começou em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia e fez ataques pela terra, pelo ar e pelo mar. Embora não haja estatísticas fiéis, estima-se que pelo menos 500 mil pessoas morreram nos dois lados das trincheiras.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau e o primeiro-ministro belga Alexander De Croo chegaram à capital ucraniana vindos de trem da Polônia.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, dá as boas-vindas à primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, antes de sua reunião no segundo aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia, em Kiev. — Foto: Ukrainian Presidential Press Service/Handout via REUTERS
Volodymyr Zelensky, dá as boas-vindas à primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

Será feita uma teleconferência na tarde de hoje entre líderes do G7 com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. O G7 é composto por Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA.

Giorgia Meloni está em Kiev neste sábado para dar apoio contra a invasão russa

“Este lugar é o símbolo do fracasso de Moscou, este lugar é o símbolo do orgulho ucraniano… Esta terra é um pedaço da nossa casa e faremos a nossa parte para defendê-la”, disse Meloni.

o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o “corajoso povo da Ucrânia continua a lutar, inabalável na sua determinação em defender a sua liberdade e o seu futuro. A Otan está mais forte, maior e mais unida do que nunca”.

E a coligação global sem precedentes de 50 nações em apoio à Ucrânia, liderada pelos Estados Unidos, continua empenhada em fornecer assistência crítica à Ucrânia e em responsabilizar a Rússia pela sua agressão“, disse Biden.

Já o chanceler alemão Olaf Scholz disse que “as fronteiras não podem ser alteradas pela força”, e que a Alemanha apoiará a Ucrânia “enquanto for necessário”.

Mais de 14 milhões de ucranianos já tiveram que zbindonar suas casas, o que significa que um terço da população foi desalojado. Segundo a Organização Internacional para as Migrações, a Ucrânia também teve que mandar 6,5 milhões de refugiados para países vizinhos.

Os militares ucranianos se defendem com pouca munição e foram obrigados a recuar em algumas regiões do país. A capacidade do governo da Ucrânia de expulsar os invasores russos depende muito da ajuda militar, financeira e política de países do Ocidente, segundo o próprio presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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