Desemprego sobe a 7,8% no trimestre deixando 8,5 milhões sem trabalho

Crescimento da taxa foi de 0,3 ponto percentual em relação ao período anterior

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, o desemprego subiu no Brasil.

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que a taxa de desemprego foi de 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro.

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve alta de 0,3 ponto percentual na desocupação, que era de 7,5%. 

No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,6%. O número veio dentro das projeções do mercado financeiro para o trimestre.

Segundo a pesquisa divulgada nesta quinta-feira (28), o número absoluto de desocupados cresceu 4,1% contra o trimestre anterior, atingindo 8,5 milhões de pessoas. Na comparação anual, houve recuo de 7,5%.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chamado de nível da ocupação, foi estimado em 57,1%, um recuo de 0,3 ponto percentual frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 0,7 p.p.

Os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia. Assim, os resultados não são comparáveis, mas nesse caso apontam para direções parecidas ao apontar expansão das vagas formais.

O número de empregados sem carteira não teve variação significativa no trimestre, na casa dos 13,3 milhões. Por outro lado, o contingente de informais caiu de 39,4 milhões para 38,8 milhões.

Quem também contribui para o resultado pior de desemprego é o aumento do número de pessoas desalentadas, chegou a 3,7 milhões de pessoas. Trata-se de uma alta de 8,7% contra o trimestre anterior, primeira alta desse contingente desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2021.

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