Pimenta e Lula usam tragédia em pretensões eleitorais no Rio Grande do Sul

Ministro não nega suas pretensões eleitorais no Rio Grande do Sul e assume mais uma swcretaroa com estatus de ministério

Em rítmo de campanha eleitoral e com direito a claque de atuvistas, o presidentw da República, Luis Inácio Lula da Silva (PT) lançou Paulo Pimenta para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul de forma velada e usando verbas públicas criou uma Secretaria para ser usada como trampolim ao governo gaúcho.

Os gritos de “olê, olê, olê, olá, Lula, Lula” entoados ao longo do evento no qual Pimenta foi empossado em seu trampolim eleitoral para 2026 mostraram a verdade sobre o interesse político do novo ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul.

Lula criou a Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. A assinatura do termo de posse ocorreu em cima de um palanque, desse usados em campanhas eleitorais e tudo, em meio a troca de sorrisos com o presidente Lula. Uma trágédia sobre os escombros da tragédia climática.

Para não deixar dúvidas sobre o caráter eleitoreiro da cerimônia na qual os petistas anunciaram auxílio de 5,1 mil reais à vítimas das enchentes do RS, o antigo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) disse o seguinte em seu discurso:

“O que foi anunciado hoje aqui é o mais importante plano de apoio a uma situação de catástrofe da história deste país. Como diz o presidente Lula, nunca antes na história do Brasil existiu um plano tão ousado, tão corajoso, de apoio, como esse que foi anunciado aqui hoje.” disse o já candidato a um cargo eletivo nos pampas, sem o menor constrangimento.

Em uma entrevista publicada por O Globo nesta quinta-feira (16), Pimenta, que é pretendente ao cargo de governador do Rio Grande do Sul, não negou suas pretensões eleitorais, mas tentou disfarçar o uso da tragédia em.benefício próprio.

“Em primeiro lugar, não pretendo misturar agenda institucional e trabalho do governo com debate da eleição de 2026. Sei diferenciar as coisas e em nenhum momento vou abdicar do que precisa ser feito. O que eu farei em 2026 é uma discussão que não será colocada agora”, disse o ministro.

Questionado sobre as reclamações de prefeitos do RS sobre a ajuda federal, o ministro disse que “hoje qualquer prefeito pode, em menos de 24 horas, ter um plano de trabalho aprovado para receber recurso”, completando: “Quero dar orientação e também facilitar para que os prefeitos saibam como agir de forma adequada”.

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