Opositora afirma ter freio de carro sabotado e Maduro diz que haverá banho de sangue se ele não vencer eleições

Maria Corina está impedida pelo Supremo Tribunal da Venezuela de concorrer nas eleições

María Corina Machado, a principal opositora de Nicolás Maduro, denunciou nesta quinta-feira (18) um atentado contra ela e sua equipe. “Vandalizaram nossos carros e cortaram a mangueira dos freios“, disse Machado.

Maria Corina é a favorita dos eleitores nas pesquisas, mas foi impedida em janeiro deste ano a concorrer à eleição.

A Venezuela realizará suas eleições presidenciais em 28 de julho, mas existe uma desconfiança de grande parte dos venezuelanos e da comunidade internacional de Nicolás Maduro não garanta uma eleição democrática, o que contraria um compromisso formal assinado em outubro de 2023.

Atualmente, com impedimento de Corina, o principal concorrente de Maduro, escolhido a partir de uma coalizão de partidos opositores, é o ex-diplomata Edmundo González.

González foi anunciado pela Plataforma Democrática Unitária (PUD) após Corina Yoris ter sido impedida de concorrer às eleições presidenciais. Em março, a PUD declarou que o “acesso ao sistema de inscrição” da candidata não tinha sido permitido.

Antes, a opositora María Corina Machado, uma das favoritas a desbancar Maduro, havia sido afastada da corrida eleitoral pelo Supremo Tribunal de Justiça, alinhado ao governo chavista.

Em outubro, o governo Maduro e a oposição assinaram o Acordo de Barbados, segundo o qual haveria eleições democráticas na Venezuela.

O Brasil afirmou que não havia motivos para barrar a candidatura de Yoris e Maduro reagiu dizendo que a nota brasileira parecia ter sido “ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos“.

Incluindo o Brasil, 12 países manifestaram preocupação com as eleições: Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.

Já o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse em um comício ontem, quarta-feira (17) que o país pode enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso ele não seja reconduzido ao cargo nas eleições marcadas para o próximo dia 28 de julho.

No mesmo discurso, Nicolás Maduroafirmouque “quanto mais contundente for a vitória, mais garantias de paz vamos ter“, disse

Maduro concorre ao terceiro mandato consecutivo, depois de ter vencido o primeiro em 2013. 

Um comentário

  1. 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
    ESSA PF É UMA PIADA PRONTA.

    MACAPARANA PE BRASIL 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷

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