Aumenta número de familias que perdem imóveis por inadimplência no desastre econômico Lula

Número é crescente e passou de 9 mil imóveis em leilão em 2022, para 26 mil no ano passado, e 44 mil no primeiro semestre de 2024, o dobro da soma dos dois anos anteriores

O desastre do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se se reflete apenas nas bombas de gasolina ou nos preços incríveis que os supermercados estão cobrando nos alimentos, mas no bolso e na perda das casas das famílias brasileiras.

A dificuldade que os brasileiros têm enfrentado para pagar as contas, as pretações de financiamento imobiliário, está aumentando o volume de leilões de casas e apartamentos dos inadimplentes.

Nas grandes cidades brasileiras, um tipo de negócio cresceu este ano bem mais do que qualquer setor da economia: o mercado de leilões de imóveis. A venda pública de casas, apartamentos e terrenos pelo maior lance.

A grande maioria destes imóveis anunciados nesses leilões foi retomada de brasileiros que não conseguiram pagar dívidas de financiamento, condomínio e impostos. O crescimento exponencial desse mercado aponta para um conflito em que não são só os devedores que perdem.

“A gente teve um cenário devastador de um aumento de 80% no número de leilões. Então do mesmo jeito que tínhamos em 2018, por mês, 200 imóveis loteados em um edital de leilão, agora a tem de 800 a 1000. É um procedimento bem rápido e direto. Se a gente falar, na ponta da lei, o primeiro passo seria notificar a dívida e depois de 15 dias, se você não paga a divida integral, se for citado corretamente, a gente tem já a consolidação registrada na matrícula e após 60 dias para o leilão acontecer. Então a gente está falando que, dentro de um semestre, você perde o imóvel”, diz a advogada especialista em direito imobiliário Natália Roxo.

Em 2022, 9 mil imóveis foram a leilão. No ano passado, 26 mil. E no primeiro semestre de 2024, já era o dobro da soma dos dois anos anteriores: 44 mil imóveis arrematados, quase sempre com grandes descontos.

O nível de endividamento das famílias brasileiras está elevado. hoje, 8 entre 10 brasileiros estão endividados, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

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