MPDFT denuncia deputado Daniel Donizet por assédio e obstrução de Justiça

O deputado distrital Daniel Donizete (MDB) foi denunciado, na noite desta terça-feira (8), pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por quatro casos de assédio sexual e por obstrução da Justiça.

As denúncias, envolvem ex-servidoras do gabinete do parlamentar e da administração do Gama.

Quatro servidoras além de Daniel foram denunciadas por “atrapalhar as investigações”.

As denúncias foram assinadas por três procuradores, incluindo a procuradora Selma Godoy.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recebeu, em 19 de julho do ano passado, outras denúncias de supostos atos de assédio sexual do deputado distrital cometidos contra assessoras que trabalharam na Administração Regional do Gama e em seu gabinete na Câmara Legislativa (CLDF). Ao menos uma possível vítima esteve no MPDFT e relatou que o parlamentar tocou seu cabelo e seu corpo, durante uma festa, a chamando de “gostosa”.

O caso voltou à tona após nova denúncia contra Donizet. Andressa Urach o acusou de importunação sexual durante uma festa noturna em Porto Alegre. O deputado negou o envolvimento com a influencer.

Daniel já foi alvo de outra ação do MP. A Polícia Civil do Distrito Federal e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagraram a operação Melinoe em 2021.

As autoridades fizeram na ocasião, buscas no gabinete do deputado Daniel Donizet (PL), e na Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde investigam servidores acusados de assinarem a folha de ponto e não comparecerem para trabalhar. E ainda, apuram a prática de “rachadinha”.

As investigações começaram em 2019 após denúncias de que os servidores do gabinete do parlamentar não estavam trabalhando.


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