Fernando Collor está em cela do presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira por ordem de Alexandre de Moraes
O ex-presidente Fernando Collor de Mello foi transferido, nesta sexta-feira (25), para o Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL), após participar de audiência de custódia por videoconferência na sede da Polícia Federal, na capital alagoana.

Fernando Collor é o primeiro ex-presidente a ser levado para presídio comum na história recente. Antes dele, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpriu dois anos de cadeia em regime fechado na sede da superintendência da Polícia Federal em Curitiba e o ex-presidente Michel Temer ficou detido na sede da Polícia Federal em São Paulo.
Collor é o único político que está em presídio por crimes contra a Petrobras, revelados pela Lava Jato.
Collor ficará em regime fechado e em cela individual de uma ala separada dos demais apenados. Ele foi preso por volta das 4h desta sexta, no aeroporto de Maceió, quando pretendia se deslocar a Brasília para se apresentar à Justiça.
O ex-presidente foi condenado, em 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em processo derivado da Operação Lava Jato, e teve recurso negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a audiência de custódia, realizada na sede da PF em Alagoas, Collor afirmou que foi preso no Aeroporto de Maceió quando embarcava para Brasília, onde pretendia se entregar.
Ele pediu para cumprir a pena em Alagoas, e não em Brasília, o que foi aceito por Moraes. A audiência também confirmou que não houve irregularidades na prisão.
Mais cedo, a defesa do ex-presidente pediu a conversão da pena em prisão domiciliar, alegando que ele tem 75 anos e sofre de comorbidades graves, como Parkinson, apneia grave do sono e transtorno afetivo bipolar.
Collor apareceu nos relatos de pelo menos três delatores da Lava Jato:
- o doleiro Alberto Youssef disse que o ex-presidente recebeu R$ 3 milhões;
- o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, citou R$ 20 milhões em propina;
- auxiliar de Youssef, Rafael Ângulo disse que entregou pessoalmente a Collor R$ 60 mil em notas de R$ 100 em um apartamento em São Paulo – dinheiro de corrupção.
Durante as investigações, a PF apreendeu três veículos em uma casa de Collor em Brasília: uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini. Todos, em nome de empresas de fachada.
Segundo as investigações, a compra de carros luxuosos, imóveis e obras de arte era uma estratégia para lavar o dinheiro da corrupção.



Se a galinhagem 🐔🐔🐔 judiciária resultasse em equanimidade seria bacana.
Mas, as descondenações são gritantes, insultantes, seja, judiciário de vagabundos oportunistas e seletivos
“Aos amigos tudo. Aos inimigos, a lei”
País meia boca, indigno de respeito, instituições de escroques, foi pro saco💰